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Alta no preço dos alimentos é choque transitório e localizado, diz secretário de Política Econômica


09/09/2020

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou nesta quarta-feira (9) que a alta no preço de alimentos representa um "choque transitório e localizado" e que não deve afetar o índice mais amplo de inflação.

 

Sachsida prevê um retorno à normalidade dos preços nos próximos meses.

 

Segundo ele, além da alta nas exportações de alimentos do Brasil, causada em especial porque o mundo está comprando mais grãos, houve um crescimento no consumo dentro do país.

 

"A demanda interna deu um pulo", disse ele ao blog.

 

O secretário também citou o auxílio emergencial como um fator que pressionou os preços. Entre os beneficiários do Bolsa Família, a média de benefício saltou de R$ 190 para quase R$ 900, já que muitas das mais de 65 milhões de pessoas que recebem o auxílio emergencial acessam por mês R$ 1,2 mil, caso das mulheres que sustentam a família sozinhas.

 

"Quadruplicou a renda de famílias muito pobres. Era natural que num ambiente de economia fechada, elas usariam o dinheiro naquilo que estava aberto, como supermercados, e comprassem alimentos", diz ele.

 

Desde abril, Sachida já alertava que o pagamento do auxílio emergencial e a maior demanda internacional poderia refletir no preço dos alimentos.

 

 

Apesar da redução dos valores do auxílio emergencial a partir de setembro, com o novo patamar de R$ 300, há ainda, segundo o governo, cerca de R$ 50 bilhões a serem pagos a pessoas que começaram a receber as parcelas mais tarde.

 

Fonte: G1




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