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A pedido do Sinsaúde, hospitais de Tupã e Região realizam testagem preventiva dos profissionais da saúde para Covid-19


09/07/2020

 

Os profissionais da saúde da cidade de Tupã foram testados de forma preventiva para detecção da Covid-19. A iniciativa partiu da Prefeitura Municipal e atendeu a todos os hospitais da cidade, além de ser estendida também ao Ame de Tupã (Ambulatório Médico de Especialidades), todos a pedido da Subsede do Sinsaúde Campinas e Região, entidade sindical que representa os trabalhadores da área. Na Santa Casa de Tupã foram testados 465 trabalhadores e no AME Tupã outros 173 trabalhadores. Os resultados ainda não foram divulgados, mas a realização dos testes atende a um direito dos profissionais que são linha de frente no combate a pandemia. “Esperamos para os próximos dias uma posição da Secretaria de Saúde em relação aos resultados”, esclarece o presidente da Subsede de Tupã do Sinsaúde, Orides Savio Vivi. 

 
Está programado para os próximos dias a testagem dos trabalhadores da Casa da Criança de Tupã, Santa Casa de Parapuã e Hospital de Bastos, enquanto isso a Santa Casa de Osvaldo Cruz e Hospital de Herculândia já iniciaram a testagem dos seus profissionais. “E estamos em negociação também com o Hospital de Rinópolis para que nossa região faça o controle correto e evite a propagação da pandemia”.
 
De acordo com ele, a entidade que representa 172 cidades no estado de São Paulo, desde o início da pandemia, em março, defende ser a testagem um direito dos trabalhadores. “Queremos que os testes sejam feitos regularmente. Isso protege os trabalhadores e também a população, ” destaca Vivi, lembrando que o teste permite o afastamento dos profissionais contaminados, evitando assim a ampliação do contágio para pacientes e outros trabalhadores. 
 
Os estabelecimentos de saúde contribuíram com a Prefeitura de Tupã, cedendo funcionários para as coletas necessárias ao exame, que foi realizado por meio da metodologia RT-PCR (Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real). “É assim que precisa ser feito, com parceria e um contribuindo com o outro, pois só assim vamos vencer esse vírus”. 
 
A exposição diária ao vírus aliada a falta de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e treinamento tem levado a um alto índice de contágio dos trabalhadores de todos os setores de atuação, mas com maior potencial naqueles que laboram na enfermagem. A presidente do Sinsaúde Campinas e Região, Sofia Rodrigues, insiste na necessidade de a pandemia ser tratada com prioridade pelos estabelecimentos de saúde pela seriedade dos contágios e alto índice de letalidade. Os números são subestimados, mas foram comunicados perto de 25 mil trabalhadores contaminados e 240 foram a óbito, segundo dados do Observatório da Enfermagem. “Esses números computam apenas os profissionais que atuam na enfermagem e incluem os trabalhadores de outros setores como Apoio e Administração. Portanto, sabemos que os números, infelizmente, não condizem com a realidade, pois a maioria dos casos não são notificados devidamente, ” explica Sofia.
 
Ela destaca que o Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela caracterização da Covid-19 como doença ocupacional, ou seja, de responsabilidade do empregador. “O trabalhador que for infectado deve ter a CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho) preenchida conforme determinação legal. O Sindicato está monitorando a situação e até preenchendo a CAT quando a administração não cumpre o determinado”, completa Sofia Rodrigues.



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