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A cidade de São Paulo entrou numa nova fase da flexibilização da quarentena, com a abertura de bares, restaurantes, academias e outros estabelecimentos comerciais. Mas, esta flexibilização não se aplica às medidas de proteção. Continua obrigatório o uso de máscara em locais públicos sob pena de ser multado e álcool em gel.

O Sindmotoristas faz um alerta aos condutores para que redobrem a atenção e os cuidados com a higiene e a segurança. A reabertura do comércio deverá aumentar consideravelmente o fluxo de passageiros dentro dos ônibus. Outro fato a considerar é que a categoria faz parte do grupo de profissionais vulneráveis ao contágio do vírus.

Em razão dos impactos da flexibilização sob o transporte público, ainda esta semana, a direção do sindicato voltará a discutir com o Poder Público e os empresários do setor o aumento da frota de ônibus em circulação.

Outras demandas como a garantia do emprego e de direitos trabalhistas, assim como, a instalação de divisória em acrílico nos coletivos também serão discutidas nessa reunião.

Para o deputado federal e presidente licenciado do Sindmotoristas, Valdevan Noventa, não se pode criar uma falsa realidade de que as coisas estão voltando ao normal, haja vista que a pandemia não acabou, o coronavírus continua sendo uma ameaça a todos, sem distinção. “Por isso, estamos lutando sem tréguas para assegurar a segurança física e econômica dos trabalhadores”.

Na mesma linha de pensamento do companheiro Noventa, o presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz (Sorriso), disse que não é hora de baixar a guarda. “Condutores e passageiros devem cumprir as regras de proteção dentro dos ônibus. Quanto às autoridades, cabem colocar o quanto antes toda a frota de ônibus nas ruas. Não queremos que aconteça uma nova onda dessa pandemia e muito menos que os coletivos sejam locais de proliferação do coronavírus”.