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Com negociação do Sinsaúde, Hospital Centro Médico concede antecipação de reajuste e manutenção de benefícios


07/07/2020

Desde o dia 30 de junho, os trabalhadores do Hospital Centro Médico de Campinas contam com a antecipação do reajuste de 2,05% que corresponde ao índice de inflação acumulado do período de junho de 2019 a maio de 2020,  a manutenção das condições do acordo anterior, além do abono salarial de R$500,00 que foi pago pelo hospital a todos os trabalhadores. “O abono salarial conta em nossa pauta de reivindicações, aprovada pela categoria em assembleia on-line, sendo um importante reconhecimento pelos esforços dos profissionais que estão na linha de frente no combate à pandemia”, destaca a diretora de comunicação do Sinsaúde, Márcia Abou Saab. 

 

As negociações tiveram avanço em reunião no dia 22 de junho, quando a diretoria do Sinsaúde solicitou o reajuste de 5%, o que representa um aumento real nos salários, porém, alegando que a situação econômica das empresas de uma forma geral estão quase insustentáveis, a administração do Hospital concedeu antecipação de 2,05% e manutenção dos benefícios. 

“Manter as nossas conquistas é essencial para que possamos avançar cada vez mais. Nenhum direito será retirado e vamos lutar por condições cada vez mais favoráveis”, destaca Beatriz Campos de Paula, diretora de Patrimônio do Sinsaúde, lembrando que as negociações no Hospital Centro Médico de Campinas vão continuar através das reuniões da Comissão Paritária até que se feche o Acordo Coletivo de Trabalho. “Ainda está em negociação o índice de reajuste salarial e questões importantes como o adicional de insalubridade de 40% para todos”, explica. 

 

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR É O FOCO DAS NEGOCIAÇÕES 

Assim como nos demais os Hospitais da base, o Sinsaúde enviou ofício para o Centro Médico exigindo a testagem de todos os funcionários para covid-19, os treinamentos adequados para a prevenção de contaminação, fornecimento de equipamentos de proteção individual e o adicional de insalubridade em grau máximo (40%) para todos, independente do setor ou função que atuam.

 

Em resposta às solicitações do Sindicato, o Hospital Centro Médico diz que usou critérios para testagem de seus funcionários de acordo com o risco assistencial e avaliação clínica e está tomando todas as medidas preventivas para que se mantenha a saúde de seus funcionários. 

“Assim como estamos fazendo em todos os hospitais de nossa base, também solicitamos um relatório com relação ao número de infectados no hospital e documentos com relação às orientações, treinamentos e cuidados que estão sendo tomados pela empresa para que possamos fiscalizar e acompanhar mais de perto a situação no Hospital”, explica a presidente do Sinsaúde, Sofia Rodrigues do Nascimento.

Já com relação ao adicional de insalubridade de 40%, a administração do hospital afirma que poderá ser objeto de estudo para o fechamento do ACT.  “Continuaremos insistindo neste benefício para o trabalhador pela exposição e pelos riscos que correm no combate ao covid-19 e as demais doenças infectocontagiosas presentes em ambientes hospitalares”, finaliza Sofia.




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