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Amauri e Gonzaga participam de ato contra o desmonte do INSS


17/02/2020

Representantes de diversas centrais sindicais, entre elas a UGT-SP, participaram, na manhã desta sexta-feira (14) de atos organizados para protestar contra o sucateamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As manifestações aconteceram em várias cidades do país e cobraram providências imediatas para garantir acesso aos benefícios e aposentadorias.

A UGT-SP foi representada pelo presidente, Amauri Mortágua, e pelo diretor de Assuntos Jurídicos, José Gonzaga da Cruz e tomou parte da mobilização organizada em frente à Superintendência do INSS em São Paulo. “Em todo o país, milhões de pessoas estão tendo negado o direito à aposentadoria e a outros benefícios. É um dinheiro destinado à subsistência. Como estas pessoas podem sobreviver sem renda? Ao permitir que este tipo de situação ocorra, o governo está deixando desamparados todos estes brasileiros”, criticou o parlamentar tupãense.

“Pedidos de aposentadoria, de auxílio-doença, e outros benefícios ficaram ainda mais difíceis para cerca de dois milhões de brasileiros, que aguardam na fila. A liberação do salário-maternidade está atrasada para mais de 108 mil mulheres. Por lei, o prazo máximo para a concessão é de 45 dias. Essa situação fere diretamente a integridade destes brasileiros e precisa ser mudada imediatamente”, defendeu o presidente Amauri.

Para o líder sindical, é preciso que o governo reaja imediatamente. “O desmonte promovido pelo governo está obrigando os servidores do INSS a jornadas de 12 a 15 horas diárias. A categoria está adoecendo diante de tanta pressão. Somente com a realização de concurso público para a contratação de novos agentes e investimentos em equipamentos e tecnologia, vai ser possível reverter este quadro”, analisou o parlamentar tupãense.

Durante o ato em São Paulo, Amauri defendeu, em caráter emergencial, a recontratação de funcionários aposentados do INSS e o investimento em tecnologias como a utilizada pela Receita Federal, que tem grande agilidade em processamento de dados e apresenta poucas falhas.

“Esta é uma luta de todos os brasileiros. Se não houver mobilização agora, ninguém mais terá acesso aos benefícios do INSS. Se hoje já são dois milhões de pessoas esperando por algo que é direito delas, a tendência é, a curto prazo, que este número aumente consideravelmente, gerando uma situação que vai ficar fora de controle. Com isso, muita gente vai ficar completamente desamparada, sem o mínimo de recursos, nem mesmo para a própria subsistência”, alertou.

O diretor de Assuntos Jurídicos da UGT-SP lembrou que toda população deve se engajar na luta contra o sucateamento do INSS, que coloca em risco o futuro de todos os brasileiros. “Esta não é uma movimentação apenas das Centrais, mas de todos os trabalhadores. Se não houver engajamento agora, todos estão expostos ao risco de serem prejudicados a longo prazo”, observou Gonzaga.




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