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BC prevê PIB perto da estabilidade no 2º trimestre e retomada adiante


25/06/2019

A economia brasileira deve ter desempenho próximo da estabilidade no segundo trimestre, aponta o Comitê de Política Monetária (Copom) em ata divulgada nesta terça-feira. Na visão do colegiado, houve mudanças na dinâmica da economia após o segundo trimestre de 2018. Nos últimos trimestres, como consta do documento, aconteceu interrupção do processo de retomada. A recuperação da atividade, que ocorria em ritmo gradual perdeu ímpeto, segundo o Copom. "Essa interrupção fica nítida quando se adota perspectiva um pouco mais longa", diz.

 

O colegiado observou, contudo, que os efeitos sobre a atividade econômica dos principais choque sofridos ao longo de 2018 já se dissiparam "em grande medida". Além disso, diz que as condições financeiras já caminharam para um terreno mais estimulativo para a atividade. "Nesse contexto, o cenário básico do Copom contempla retomada do processo de recuperação econômica adiante, de maneira gradual", diz.

 

Na ata da reunião da semana passada, que manteve os juros básicos em 6,5% ao ano, o Copom aponta ainda que os preços de alimentos, combustíveis e energia elétrica tendem a produzir inflação mais baixa no curto prazo do que o previsto anteriormente. “Essas revisões explicam parte substantiva da queda nas projeções condicionais” para a inflação deste ano, segundo o comitê.

 

 

Todos os integrantes do colegiado concordaram que o balanço de riscos para a inflação “evoluiu de maneira favorável” desde a reunião de maio e "ressaltaram que a consolidação do cenário benigno refletido nas expectativas de inflação e nas projeções condicionais depende do andamento das reformas e ajustes necessários na economia brasileira, que são fundamentais para a manutenção do ambiente com expectativas de inflação ancoradas".

 

“Uma eventual frustração das expectativas sobre a continuidade dessas reformas e ajustes pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária”, diz a ata. “O comitê avalia que, neste momento, esse é o fator preponderante em seu balanço de riscos.”

 

Do lado positivo, que poderá fazer a inflação cair abaixo da meta, “o nível de ociosidade elevado pode continuar produzindo trajetória prospectiva abaixo do esperado”. Do lado negativo, o Copom voltou a destacar, em particular, a possível interação de dois riscos: a eventual frustração com as reformas, “que se intensifica no caso de deterioração do cenário externo para economias emergentes.”

 

Fonte: Valor Econômico




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