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Dispensa de trabalhadores temporários no início de 2019 foi a maior em sete anos


16/05/2019

Número de pessoas com esse tipo de contrato foi reduzido em 790 mil, em relação aos últimos três meses de 2018

 

A dispensa de trabalhadores temporários no primeiro trimestre deste ano foi a maior em sete anos. O grupo de empregados com esse tipo de contrato teve redução de 790 mil pessoas em relação aos últimos três meses de 2018. É no último trimestre de cada ano que ocorre boa parte dessas contratações. Eles eram 6,64 milhões de trabalhadores e caíram para 5,85 milhões na comparação entre os dois períodos.

 

Os dados são da pesquisa Pnad Contínua do IBGE , divulgada nesta quinta-feira. Desde que o levantamento começou a ser feito, em 2012, essa queda nunca foi tão grande. Dentro do grupo de trabalhadores temporários dispensados no início de ano estão muitos professores do setor público, que são contratados para trabalho entre março e dezembro, a cada ano.

 

A falta de disposição do empresariado para abrir vagas elevou o número de desempregados para 13,4 milhões e fez a taxa de desemprego subir a 12,7% nos três primeiros meses do ano. Na manhã desta quinta-feira, milhares de cariocas ficaram, sob chuva, em uma fila de um feirão de empregos no Bairro Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio.

 

O desemprego cresceu em 13 estados brasileiros mais no Distrito Federal entre janeiro e março, segundo dados divulgados nesta quinta-feira. As maiores taxas foram observadas em Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18,0%). As menores taxas foram registradas em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%). No Rio, o índice ficou estável.

 

A renda do trabalhador também não apresentou melhora: o único grupo cuja renda teve alta neste começo de ano foi o de trabalhadores domésticos, em razão do reajuste do salário mínimo, aplicado em janeiro.

 

Os 13,4 milhões de desempregados são o maior número desde o primeiro trimestre do ano passado (13,6 milhões). Em relação aos últimos três meses de 2018, houve acréscimo de 1,2 milhão de pessoas a esse grupo, alta de 10,2%.

 

A taxa de desemprego é igualmente a maior desde os três primeiros meses de 2018, quando ficou em 13,1%. No último trimestre do ano passado, a taxa havia ficado em 11,6%.

 

Fonte: O Globo




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