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FESEMPRE MOSTRA SUA FORÇA EM EVENTO OFICIAL


16/04/2009

FESEMPRE MOSTRA SUA FORÇA EM EVENTO OFICIAL

O presidente da FESEMPRE e secretário nacional do Servidor Público da UGT, Aldo Liberato, e o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

Empresários representantes de diversos setores da economia, administradores públicos, ministros e deputados foram destaque no seminário Minas Combate a Crise", promovido pelo Governo em parceria com a FIEMG, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, o BDMG e a Assembléia Legislativa.

Entretanto, os servidores públicos também mostraram sua força, destacadamente através da Federação Interestadual dos Servidores Públicos Municipais e Estaduais (FESEMPRE), maior delegação sindical presente ao evento. O presidente Aldo Liberato considerou a experiência produtiva.

"Foi mais uma oportunidade em que pudemos dialogar com a cúpula do Governo. Estivemos com o governador Aécio Neves e seu vice, Antônio Augusto Anastasia, com o ministro do Trabalho Carlos Lupi e outras personalidades de peso no cenário político brasileiro".

Também secretário nacional do Servidor Público da UGT, Liberato deixou claro o sentido da participação da delegação sindical: representar os interesses dos servidores e do cidadão, com disposição antes para o diálogo e o entendimento que para a confrontação.

Privatização dos lucros, socialização dos prejuízos

Delegação da FESEMPRE e o consultor de marketing João Carlos Amaral.

As ressalvas da FESEMPRE ficaram por conta do enxugamento estatal. O cidadão brasileiro é um dos que mais paga impostos para que seus direitos sejam defendidos e, no entanto, do Oiapoque ao Chuí as queixas rotineiras evidenciam a má qualidade dos serviços que devem ser obrigatoriamente oferecidos ao trabalhador pelo Estado. Privilegiar a iniciativa privada só tem sentido se o cidadão é contemplado junto, e não se o que vai haver é apenas exploração econômica em benefícios de poucos.

"Como a economista Sulamis Dain colocou em sua palestra, devemos combater a privatização dos lucros e a socialização dos prejuízos, tão comuns na política econômica do país", diz o assessor educacional da FESEMPRE, Silvério Prado.

Postura do ministro do Trabalho agrada

Numa época de crise mundial em que a palavra de ordem é economia de gestão e privatização, a regulação da economia, com geração de mais empregos e melhor distribuição de renda só acontecerá se houve um mínimo de responsabilidade social por parte do empresariado. Esta foi uma posição praticamente unânime por parte dos palestrantes, e com o ministro Lupi não foi diferente.

Carlos Lupi, um dos mais ovacionados em seu discurso, demonstrou otimismo para a confrontação da crise e pediu contrapartida pelos investimentos públicos aos empresários. Fez o seu papel ao defender a carga tributária e a manutenção de impostos, alertando que mesmo com a queda da CPMF os preços de diversos produtos não foram reduzidos. Mas também criticou o empresariado que se aproveita da situação para aumentar seus lucros.

"Devemos ter cuidado para que a crise não seja um pretexto para demissões. A contrapartida dada pelo empresariado ao Governo, que tomou medidas de incentivo fiscal e fomento da produção deve ser a garantia do emprego", disse em dado momento.

"Fico feliz que a posição tenha sido compartilhada por muitos, como a economista Sulamis Dain e o vice-governador Anastasia, que deu mostras de que Minas Gerais está empenhada em conseguir melhores mecanismos para o fomento econômico e criticou o centralismo exercido pelo Governo Federal em detrimento à autonomia estatal", salienta o presidente da FESEMPRE. "


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