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Representante da Embaixada dos Estados Unidos visita UGT


18/10/2018

Na tarde desta quinta-feira, 18 de outubro, Kyle Richardson, chefe adjunto da Seção Política da Embaixada dos Estados Unidos da América, e Arlete Salvador, assessora Política do Consulado dos Estados Unidos em São Paulo, visitaram a sede nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo.

 

Ambos foram recebidos por Ricardo Patah, presidente nacional da UGT; Chiquinho Pereira, secretário de Organização e Políticas Sindicais da Central; Marcos Afonso Oliveira, secretário de Imprensa; Valdir Vicente, secretário de Políticas Públicas e Assuntos dos Migrantes; Roberto Nolasco, presidente do Instituto de Altos Estudos (IAE); Eliseu de Araújo, da Secretaria dos Trabalhadores na Agricultura Familiar; e Gustavo Garcia, coordenador de Projetos de Trabalho Decente da Central.

 

O objetivo da visita, segundo Arlete, foi ouvir da UGT como está a situação do sindicalismo um ano após entrar em vigor a reforma trabalhista, quais as consequências desse movimento e, principalmente, quais as perspectivas da Central daqui pra frente. Arlete explicou que, como representantes de uma organização internacional, eles buscam ouvir a sociedade o tempo todo.

 

“Estamos passando por momentos difíceis. Há uma grande dificuldade do governo em negociar pontos da reforma trabalhista, que, já neste primeiro ano, prejudicou demais os trabalhadores, retirando seus direitos. A nova legislação permite, por exemplo, que mulheres grávidas trabalhem em locais insalubres. Isso é impensável. Há também a questão do trabalho intermitente, que, da forma como foi aprovado, é análogo à escravidão. Sem falar que a reforma é também um instrumento que visa diminuir a atuação dos sindicatos. Claro, as empresas querem os sindicatos fragilizados e, consequentemente, os trabalhadores vulneráveis. A reforma prometia empregos. No entanto, hoje, são 14 milhões de brasileiros desempregados e 5 milhões de desalentados, ou seja, que desistiram de procurar emprego. Há, ainda, a questão da reforma da Previdência, que deve ser retomada tão logo acabem as eleições. E certamente essa será mais uma ação prejudicial, que tirará direitos do trabalhador. Falando em eleições, pela primeira vez em quatro mandatos, há apenas 33 deputados representando o trabalhador. É muito pouco. Enfim, as perspectivas não são boas, mas continuamos lutando pelo fortalecimento dos sindicatos, por meio, principalmente, da sindicalização dos trabalhadores, para que possamos lutar por seus direitos e para que não percam benefícios”, explicou Ricardo Patah.




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