UGT promove intercâmbio pelo fim da violência contra a mulher
15/10/2018
Começou nesta segunda-feira, 15, o Intercâmbio de Mulheres sobre Violência no Mundo do Trabalho, realizado pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), com apoio da CSC (Confederação Sindical Cristã).
O evento tem como principal objetivo trocar experiências e boas práticas sobre o combate à violência e ao assédio contra a mulher entre sindicalistas do Brasil e da República Dominicana, para, a partir daí, articular ações conjuntas e unitárias para aplicar globalmente e para responder ao Informe Marrom para a Confederação Internacional do Trabalho 2019 da OIT.
A abertura do evento, que acontece em São Paulo, contou com a presença de Ricardo Patah, presidente nacional da UGT; além de Laerte Teixeira, vice-presidente da Central e secretário de Políticas Sociais da CSA (Confederação Sindical de Trabalhadores da América), entidade co-organizadora do Intercâmbio; Cássia Bufelli, secretária adjunta da Mulher na UGT; Roberto Nolasco, diretor do Instituto de Altos Estudos (IAE) e coordenador financeiro do Instituto de Promoção Social (IPROS) da UGT - entidades coordenadoras do evento; Mara Felps, representando a CUT; Kátia Rodrigues, da Nova Central; e Maria Perez, secretária do Departamento da Mulher da Confederação Autônoma Sindical Classista (CASC) da República Dominicana.
"Este intercâmbio é muito valioso neste momento tão difícil que vivemos. Por mais que se fale da mulher, ainda há uma discriminação odiosa. Há mulheres que desenvolvem o mesmo trabalho que um homem e recebem salário menor. Se forem negras, então, o salário cai mais ainda. Nunca vamos desistir de lutar pela igualdade. Temos que martelar, insistir, insistir até que aconteça a mudança necessária", disse Patah.
O primeiro painel foi realizado por Cássia Bufelli, sob o tema "Fim da Violência no Mundo do Trabalho".
O evento ocorre até quarta, dia 17.