Grunpo discutiu o futuro do trabalho em encontro realizado no Panamá
Nos dias 20 e 21 de setembro, jovens dirigentes sindicais de vários países se reúnem para a XII Reunião ordinária do Comitê da Juventude Trabalhadora da Confederação Sindical das Américas (CSA).
O encontro tem como pauta o Futuro do Trabalho, tema que tem sido amplamente debatido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), na medida em que a entidade se aproxima de seu centenário. Além de avaliar o impacto da tecnologia, as novas formas de trabalho e os desafios para organizar trabalhadores, os participantes refletiram sobre as mudanças necessárias para o fortalecimento do movimento sindical e a importância da comunicação para o fortalecimento da relação entre sindicato e trabalhadoras e trabalhadores.
No primeiro da reunião, os membros do comitê elegeram os novos presidente e vice-presidente, que serão responsáveis por liderar os trabalhos do grupo pelos próximos 2 anos. Por unanimidade, foram eleitos para a presidência Jornania Ureña, da Costa Rica, e, para a vice-presidência, o Secretário de Juventude da UGT, Gustavo Pádua.
Gustavo é Secretário de Juventude da UGT e dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Crédito (CONTEC). Com 33 anos, o bancário e advogado tem experiência na representação das trabalhadoras e trabalhadores em espaços nacionais e internacionais.
“A Confederação Sindical das Américas é o espaço sindical mais relevante do continente e está conectado com toda a estrutura sindical internacional. O Comitê de Juventude é uma estrutura formal da CSA e, por isso, ser eleito é ao mesmo tempo uma grande honra e o reconhecimento do trabalho que fazemos como UGT, dentro e fora do País”, avalia o Secretário de Juventude.
No dia 21, último dia do evento, os membros do comitê avaliarão o plano de ação e a continuação de uma campanha continental de organização de jovens trabalhadoras e trabalhadores. “Justamente no momento em que debatemos na UGT quais caminhos o movimento sindical trilhará e, além disso, como organizar mais trabalhadores para enfrentar problemas graves como o desemprego e a defesa do trabalho decente, a eleição da nossa central para esse espaço é uma mensagem de apoio do continente americano e também o reconhecimento da nossa capacidade de promover respostas”, finaliza Gustavo.
