10/08/2018
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou, na manhã desta sexta-feira (10), do ato unitário das centrais sindicais batizado de “Basta: Dia Nacional de Mobilização em defesa do emprego, aposentadoria e dos direitos trabalhistas”. O ato, que aconteceu na Avenida Paulista, mobilizou inúmeros sindicatos filiados a UGT e diversas entidades filiadas às demais centrais coirmãs.
Segundo Canindé Pegado, secretário Geral da UGT nacional, o dia do Basta contou com adesão de 14 capitais brasileiras. “Hoje é um dia de mobilização em várias cidades, inclusive com paralisação de atividades”, disse o dirigente.
Ricardo Patah, presidente nacional da UGT ressaltou o quanto a entrada em vigor da nova Lei Trabalhista foi prejudicial para todos os trabalhadores, em especial para as mulheres. “As trabalhadoras sofrem discriminação, assédios moral e sexual ou acabam sendo brutalmente assassinadas e, ainda por cima, para complementar tudo isso, os políticos aprovam uma lei permitindo que gestantes possam trabalhar em local insalubre e inventam o trabalho intermitente, que é análogo a escravidão”, questionou.
“O movimento de hoje, com a unidade das centrais sindicais, tem uma repercussão fundamental por que agora de forma enfática expressa a necessidade dos trabalhadores e trabalhadoras estarem unidos, para enfrentar os desafios impostos e, principalmente, porque se aproximam as eleições e com ela, o desafio de eleger pessoas comprometidas com a classe trabalhadora”, enfatizou Patah.
Francisco Xavier da Silva Filho, o Chiquinho do Sindicato dos Condutores, ressaltou que os trabalhadores precisam enfrentar a reforma trabalhista que somente afetou a vida dos trabalhadores, que é lado mais fraco. Agora estão novamente ensaiando a reforma da previdência para depois das eleições de outubro. “Por isso que é importante Dia do Basta, para que a classe trabalhadora se una em defesa dos seus direitos, do seu emprego e do seu país”, destacou.
Edson André dos Santos Filho, diretor da UGT-SP lembrou que a classe trabalhadora não pode mais continuar sofrendo com esses desmandos. “Chega! A classe trabalhadora está sendo esmagada por esse governo golpista que está ai. Nós temos que ter coragem de vir para as ruas, mostrar a nossa cara e acabar com essa bandalheira que está no congresso nacional”.
Os manifestantes seguiram em caminhada até a frente do prédio da Petrobrás, onde questionaram os alto preço dos combustíveis e contra as privatizações.
UGT - União Geral dos Trabalhadores