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Nem só de condutores e cobradores é formado o sistema de transporte. Muito menos as lutas do Sindmotoristas, entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT). Os 5 mil trabalhadores, que formam o setor de manutenção, também merecem atenção especial do Sindicato.

Com anseios específicos, os funileiros, mecânicos, eletricistas, pintores, moleiros, soldadores, fibreiros e socorristas começaram a ser ouvidos pela diretoria da entidade para que seja desenvolvida uma pauta específica a ser apresentada ao setor patronal.

A ação foi definida durante a campanha salarial, quando os patrões se comprometeram a avaliar as questões que envolvem esse grupo de funcionários encarregados de garantirem o bom funcionamento dos ônibus. Para entender as necessidades dos trabalhadores, o Sindmotoristas montou uma comissão, que ficou responsável pela realização de plenárias com o setor. O próximo passo é reunir as demandas em um documento. E no que depender da entidade, novas conquistas estão por vir.

Desde o início da gestão Noventa, o setor de manutenção, considerado o coração das empresas, tem sido contemplado com melhorias significativas e a solução de problemas históricos. Um dos destaques foi o Plano de Cargos e Salários e o fim das nomenclaturas, um pleito antigo dos companheiros, que estavam cansados de ser explorados. O objetivo do Sindicato é a cada campanha salarial manter direitos e buscar novos benefícios para esse grupo estratégico, que mantém os coletivos nas ruas com segurança.

A criação de uma secretaria específica para administrar assuntos relacionados ao segmento mostra a importância desses milhares de pais de família, que têm papel fundamental na mobilidade da maior capital do País. Localizado no sétimo andar da sede do Sindicato, o departamento cria políticas de melhorias no ambiente de trabalho, além de abordar outras questões.