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Sindicatos de Sergipe sindicais agem para combater exploração do trabalhador do comércio


10/07/2018

 

 

Em ação conjunta, a Federação dos Empregados no Comércio e Serviços do Estado de Sergipe, entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e os sindicatos filiados estão intensificando os pedidos de fiscalização à Delegacia Regional do Trabalho e Emprego para impedir abusos contra o trabalhador do comércio.

Conforme o presidente da FECOMSE, Ronildo Almeida, as infrações se concentram principalmente nos shoppings e supermercados de Aracaju.  São denúncias de carga horaria excessiva, trabalho de domingo a domingo sem folga, trabalho nos feriados sem negociação com os trabalhadores, sem pagamento de horas extras, assédio moral e pressão psicológica.

O objetivo desta ação de intensificar os pedidos de fiscalização é corrigir distorções no ambiente de trabalho. “Em pleno século XXI, os empresários do comércio estão retroagindo e tentando impor a exploração do trabalhador, a ponto de reduzir o trabalho do comerciário à condição análoga a de escravo”, denuncia Ronildo . 

Nos shoppings, de acordo com as denúncia que chegam ao sindicato, os comerciários trabalham até três semanas consecutivas (inclusive aos sábados e domingos) sem folga,  submetidos a jornadas exaustivas em pé, sem direito a sentar-se, e  enfrentam restrições para ir ao banheiro.  

Já os supermercadistas querem abrir suas lojas de domingo a domingo, em feriados, mas não contratam e ainda ameaçam com demissão o trabalhador que não se adequar às normas da empresa. 

A federação quer coibir essas infrações e evitar que o trabalhador adoeça devido a essa carga horaria abusiva e a pressão psicológica dos maus patrões que não respeitam os direitos dos empregados. Não se pode admitir tanta barbaridade.

Esses abusos estão se agravando após a aprovação da reforma trabalhista e da lei da terceirização. Essa reforma é uma deformação da relação capital e trabalho. Vivemos dias difíceis com quase de 14 milhões de desempregados, uma política econômica ruim, sem valorização e recuperação dos salários, e o empresariado fazendo o que quer nesse país, explorando com a aquiescência dos diversos poderes políticos que abriram as portas para a exploração.

 




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