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A União Geral dos Trabalhadores (UGT), através do seu secretário geral e membro do Conselho Deliberativo do FAT (Codefat), Canindé Pegado, vai propor para análise técnica do Codefat a ampliação das parcelas do seguro desemprego.

A proposta não está sendo debatida no Codefat", afirma Canindé Pegado. "Estamos debatendo na UGT, e caso seja aprovada, vamos encaminhar para análise técnica do Codefat a ampliação do pagamento do seguro desemprego para até dez parcelas (atualmente, varia entre 3 e 5 parcelas) em caso de confirmação de dificuldade da empresa contratante, em função da crise, desde que tenha a concordância e aprovação do respectivo sindicato da categoria", diz Canindé Pegado.

Atualmente, a legislação trabalhista brasileira já prevê, em caso de dificuldade financeira comprovada, a suspensão do contrato de trabalho por até cinco meses. Caso a crise afete o setor e a empresa, a UGT está avaliando com seus sindicatos filiados o encaminhamento para análise técnica do Codefat da ampliação das parcelas (até 10 vezes) do pagamento do seguro desemprego.

"Desde que tenha a aprovação do Sindicato da categoria", insiste Canindé Pegado. O aumento das parcelas do pagamento do seguro desemprego faz parte das propostas da 5ª. Marca da Classe Trabalhadora. "Durante o período de suspensão dos contratos, os trabalhadores terão acesso a cursos de requalificação, para se manterem atualizados para quando retornarem à ativa", diz o secretário geral da UGT"