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O Trabalhador e a Saúde Suplementar - Edição Nordeste


18/11/2008

A União Geral dos Trabalhadores - UGT e as demais Centrais Sindicais
o DIEESE
o DIESAT e a ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar promoveram mais um Seminário com o tema O Trabalhador e a Saúde Suplementar", desta vez na cidade de Recife/PE, nos dias 11 e 12 deste mês.

Esta edição faz parte de um ciclo de informações e que contará ainda com um Seminário em Brasília, com a participação dos dirigentes sindicais das regiões Norte e Centro Oeste.

No Recife a UGT participou com uma delegação dos estados do Nordeste e a Secretária Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho, Cleonice Caetano Souza esteve presente enfatizando a nossa luta histórica em defesa de uma saúde universalizada e que contemple a todos os cidadãos deste país, ou seja, o Sistema Único de Saúde - SUS.

Mas, segundo a Secretária, "como os contratos coletivos já representam a maior parte do mercado de planos de saúde e a tendência é que essa modalidade cresça ainda mais, pois o próprio movimento sindical trabalha neste sentido quando em convenções coletivas exige como beneficio de pauta, a contratação de planos de saúde para sua categoria faz-se urgente o envolvimento e a qualificação de todos os dirigentes sindicais neste tema".

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), considerando apenas os contratos assinados a partir de 1999, 75,57% são coletivos
quando se consideram todos os contratos (antigos e novos), 68,08% são coletivos
22,76% são individuais e em 9,15% não há identificação da forma de contratação.

Ainda, segundo Cleonice, "a aproximação com a ANS e sua forma de regulação e atuação são necessários porque as operadoras de planos de saúde preferem os planos coletivos, pois esta modalidade sofre menor controle da ANS e como existe esta tendência, quem sairá perdendo é o trabalhador, que ficará submetido a reajustes de preços sem qualquer controle por parte da Agência".

"Todos os trabalhadores que têm planos de saúde passaram por restrições e abusos ou conhecem alguém que passou por isso. São negativas de atendimento, reajustes abusivos, descredenciamentos de profissionais de saúde, hospitais e laboratórios, demoras ou negativa de liberação de exame/cirurgia, sem contar com a falta de reconhecimento das doenças ocupacionais e acidentes de trabalho", conclui Cleonice, salientando a importância e o cuidado que todos temos que ter com este tema para avançarmos na promoção da saúde e prevenção em nossos locais de trabalho.

Os seminários contam, desde sua primeira edição, com palestras, discussões de grupo, plenárias e formalização dos resultados através de propostas para que o DIEESE aplique na capacitação de nossos dirigentes sindicais.

A UGT participando ativamente de todo o processo demonstra o interesse de seus dirigentes pela saúde dos trabalhadores por ela representados, assim como da sociedade em geral, e espera sucesso nestas atividades desenvolvidas pela Secretaria de Saúde e Segurança no Trabalho juntamente com as Centrais Sindicais.

Autor: SSST / UGT

Fonte: SSST / UGT

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