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UGT: dez anos de luta a favor do trabalhador e do Brasil


27/04/2017

Na chegada dos 10 anos da União Geral dos Trabalhadores (UGT), esta que é a terceira maior central sindical do país, a palavra do presidente Ricardo Patah e do Secretário Nacional de Organização e Políticas Sindicais da UGT, Chiquinho Pereira:

 

***

 

No princípio o verbo da nossa fundação era e sempre o será unir! Ele, esse verbo, ainda marca a alma e as ações da União Geral dos Trabalhadores (UGT), mesmo agora que ela completa digna e heroicamente dez anos de vida. Somos filhos da união e não da divisão. E esse verbo, eternamente respeitando nossa diversidade, sempre nos guiará.

 

No próximo dia 19 de julho de 2017 completaremos dez anos de idade. Em nosso Congresso de Fundação, participaram quase quatro mil dirigentes sindicais. Mais de sessenta delegações internacionais.

 

Este Primeiro de Maio, que pertence historicamente a todos os trabalhadores de todo o mundo, tem na UGT sua marca inovadora.  1º de Maio é coisa séria. Nada de festa, mas de reflexão, debate e proposituras rumo ao futuro dos trabalhadores e da humanidade. 

 

Nossa trajetória, a da UGT, teve seu início quando os dirigentes máximos da Central Autônoma dos Trabalhadores (CAT), da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), da Social Democracia Sindical (SDS) e de um amplo conjunto de sindicatos independentes – com destaque ao Sindicato dos Comerciários e ao Sindicato dos Padeiros, ambos de São Paulo - decidiram que era preciso dar um novo rumo para o movimento sindical brasileiro.

 

Se pudermos precisar um momento decisivo da largada dessa fantástica trajetória que decidimos iniciar a caminhar por territórios a serem desbravados, desvendados, construídos, podemos, sem pestanejar, apontar uma histórica reunião realizada ainda em abril de 2007, na cidade litorânea de Praia Grande, no auditório da Colônia de Férias do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.

 

Essa reunião, que reuniu os fundadores da nossa central (fundadores esses que são os pilares centrais da nossa central bem como os de todos dos nossos mais 1350 sindicatos, federações, confederações e entidades sociais que edificam a central sindical) aprovou o Manifesto de Fundação da UGT e decidiu que deveria também escrever uma Declaração de Princípios da UGT para ser apresentado ao congresso fundacional – o que foi feito e aprovado pelo Plenário do nosso congresso de fundação.

 

A partir de então, as trabalhadoras e trabalhadores de vinte e seis estados e no Distrito Federal abraçaram a bandeira da UGT e construíram suas respectivas Executivas Estaduais. Um feito e tanto, que beneficiou a luta dos trabalhadores em todas as unidades federativas do nosso querido Brasil.

 

A UGT é uma central sindical jovem, mas já calejada por conta da tradição de lutas dos seus experientes e históricos dirigentes sindicais, dignos representantes dos trabalhadores, que lhe deram vida bem como pelas batalhas feitas entre 2007-2017, dez anos, olha só como o tempo passa rápido, empreendidas também em conjunto com as novas gerações de sindicalistas que encontraram na UGT um continente seguro e com dirigentes que sabem o rumo a seguir dentro da democracia e da geografia sindical brasileira.

 

Devido ao seu protagonismo transformou-se na segunda maior central sindical do Brasil. Isso não é pouca coisa.

 

A UGT é pela democracia, liberdade, laicidade e pluralismo! Todos os partidos estão dentro da UGT, mas a UGT não pertence a nenhum partido. A UGT pertence aos trabalhadores!

 

Somos uma central livre, democrática, pluralista, independente, soberana e alicerçada na força de milhões de trabalhadores.

O momento atual é de crise e de ataque aos direitos dos trabalhadores e ao movimento sindical. Pelos discursos feitos contra as trabalhadoras e trabalhadores de muitos congressistas e empresários, parece até que a culpa de o Brasil estar em recessão, desemprego, déficit fiscal etc., pertence aos direitos sociais e trabalhistas dos trabalhadores. Esses direitos hoje estão sob ataque, sob um bombardeio de um Congresso sob o olhar crítico e necessário da Operação Lava-Jato, que revelou o assalto aos cofres públicos e quem são os culpados pelas mazelas do Brasil atual.

 

Vamos superar isso. Com luta e dignidade.

 

Uma coisa todos devem saber: quem no futuro contar a história do movimento sindical brasileiro no século XXI terá de falar inevitavelmente da UGT. Ou, diria o poeta, estará mentindo.

 

Por fim reafirmamos em alto e bom som o que diz nosso atualíssimo Manifesto de Fundação: 

 

A UGT é, assim, a casa comum de todos, trabalhadoras e trabalhadores, que, lutando ombreados, abraçam a sabedoria e a esperança como as bases para a construção de um futuro melhor, democrático e humanista, um futuro em que o sorriso sobrepuje as lágrimas; a solidariedade destrua o egoísmo; a felicidade reine sobre a dor; a paz vença a guerra; a abundância relegue a escassez aos livros da pré-história da humanidade; a liberdade aniquile a opressão; a corrupção seja debelada; a ciência impere sobre o obscurantismo, e o ser humano, enfim, possa ver no outro não um inimigo, mas um amigo leal, fraterno e solidário.”

 

Viva o povo brasileiro!

 

Vivam as trabalhadoras e os trabalhadores do Brasil e de todo o mundo!

 

Vivam os Dez Anos da UGT!




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