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Milhares de trabalhadores foram às ruas nesta quarta-feira (15) em todo o País para participar do Dia Nacional de Paralisação, organizado pelas centrais sindicais, sindicatos e demais entidades ligadas ao movimento sindical. A ordem foi protestar contra as reformas da Previdência e trabalhista, proposta pelo Governo Federal.

Em Manaus, a concentração aconteceu à tarde na Praça do Congresso, no Centro da cidade, onde centenas de pessoas participaram com faixas, cartazes, palavras de ordem e uma profunda indignação no peito.

A União Geral dos Trabalhadores do Amazonas (UGT-AM), uma das organizadoras da manifestação, esteve presente em massa com seus dirigentes e lideranças de sindicatos filiados.

O presidente da UGT-AM, Antonio Mardonio, disse que os trabalhadores não podem perder o que foi conquistado com muita luta e suor. E que a reforma da Previdência só trará prejuízos para o trabalhador que já deu o seu sangue pelo desenvolvimento do País.

“Elevar a idade da aposentadoria é um grande absurdo, e essa proposta do governo só interessa à elite. Nós, trabalhadores, não aceitamos essas mudanças, pois sequer foi discutida com a parte interessada, que somos nós, os trabalhadores, o povo de um modo geral”, afirmou.

Os manifestantes saíram da Praça do Congresso e seguiram para o cruzamento das avenidas Constantino Nery e Leonardo Malcher, onde houve mais protestos. Depois, os trabalhadores rumaram para a esquina das avenidas Sete de Setembro e Eduardo Ribeiro, onde o ato público foi encerrado.

Além de sindicatos, participaram da manifestação a Central dos Trabalhadores do Brasil no Amazonas (CTB), Central Única dos trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores do Amazonas (UGT-AM), Força Sindical, Sindicato dos Metalúrgicos, Nova Central, Frente Brasil Popular e Frente Fora Temer.