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UGT Pará debate estratégias contra a retirada de direitos trabalhistas


07/03/2017

Acontece no próximo sábado, 11, o “Seminário para elaborar estratégias de ação contra a retirada de direitos trabalhistas e previdenciários” no auditório da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços dos Estados do Pará e Amapá – FETRACOM-PA/AP. O evento deverá reunir todo o corpo diretor da União Geral dos Trabalhadores, da Federação e os líderes sindicais diretores de todos os sindicatos filiados às duas entidades.

 

A programação está prevista para começar a partir das 8h e deverá se estender por todo o dia.

 

Na ocasião, o presidente da UGT e da FETRACOM, Zé Francisco, falará sobre as ações que já estão sendo encetadas desde o mês passado com vistas a se fazer pressão junto aos deputados e senadores para votarem contrários à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/16, que corta direitos trabalhistas e prejudica em especial as mulheres que ficarão cada vez mais longe da aposentadoria, a qual, praticamente é extinta, assim como o poder dos sindicatos, caso essas reformas venham a ser aprovadas pela Câmara dos Deputados e Senado, e sancionadas pelo presidente da República Michel Temer.

 

Em comunicado à UGT Pará, o deputado Heitor Chuch, titular da Comissão especial que avalia a Reforma da Previdência, informa que vem liderando na Câmara uma frente contra a PEC 287/2016, no que se refere às mudanças “que retiram direitos dos trabalhadores tanto da cidade quanto do campo”.

 

Segundo o parlamentar, “a proposta do governo é cruel e covarde! Cruel porque traz incertezas e intranquilidade para a maioria da população brasileira que ainda não chegou aos 45 anos (mulheres) e 50 anos (homens), e não serão abrigados pela regra de transição, portanto dificilmente conseguirão chegar aos 65 anos com suas contribuições em dia, porque o mercado de trabalho brasileiro dá poucas oportunidades às pessoas com idade mais avançada”.

 

“Covarde porque atinge majoritariamente os trabalhadores de renda mais baixa e penaliza as mulheres, que em sua maioria desenvolvem a dupla jornada de trabalho, além de receberem remuneração inferior à dos homens. Atinge também os pequenos municípios do Brasil que têm nas aposentadorias rurais o maior ingresso de receitas, responsáveis pela movimentação da economia local e, que na maioria das vezes, superam inclusive o orçamento municipal”, pontua Heitor Chuch.

 

O parlamentar diz entender que “não precisa reformar a previdência para sanar o alegado "déficit"; basta que o governo aplique na previdência os recursos arrecadados para a mesma, combata a sonegação e pare de dar isenções fiscais que retiram dinheiro do caixa da seguridade. Com estas medidas, é possível manter as contas da previdência equilibradas e não penalizar as pessoas que contribuíram durante toda uma vida para chegar a velhice com dignidade”.

 

Fonte: Imprensa UGT Pará


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