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Frentistas de MG em negociação coletiva irão à justiça contra retirada de direitos


21/02/2017

Em Minas Gerais, voltaram às negociações coletivas nesta quinta-feira, 16/02, representantes dos 40 mil  trabalhadores em postos de combustíveis e lojas de conveniência,categoria que tem data-base em 1° de novembro, e a bancada patronal (Minaspetro).  A reunião, a quarta desde o início da rodada de negociação  dos frentistas, representados no estado de Minas Gerais  por  cinco sindicatos e  Federação Nacional - Fenepospetro -, terminou indefinida.

 

A Minaspetro, além de não expor  contraproposta à pauta de reivindicações, reiterou no encontro posição pela retirada da Convenção Coletiva do direito  dos trabalhadores ao  descanso semanal remunerado de um (1) domingo, e pela criação do banco de horas no lugar do atual regime de horas-extras.

 

Os sindicalistas, além da recusa à ideia, mantiveram na mesa as reivindicações de reajuste de 12% sobre o salário, que é hoje de R$ 1.247,95 (já incluso os 30% de periculosidade), cesta-básica de R$ 130,00, aumento dos atuais R$ 660,00 para  valor equivalente a 1 piso da categoria sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR),  além da aprovação  de vale-refeição de R$ 12,00 por dia trabalhado.

 

Durante o encontro, Francisco Soares de Souza, presidente do Sinpospetro-Campinas/SP, representando na reunião a Fenepospetro, entidade da qual é vice-presidente, ressaltou o caráter histórico das conquistas agora no centro dos ataques dos patrões, ao comparar a trajetória  de mais de duas  décadas de luta da categoria, com o  período de apenas cinco anos que salvaguarda os direitos em questão: o domingo remunerado e o regime de horas extras, na Convenção Coletiva dos frentistas de Minas Gerais:  “Peço que reflitam, pois essa posição de vocês contraria não só os interesses dos trabalhadores deste estado, mas também as diretrizes comuns à categoria de todo o Brasil”, afirmou, dirigindo-se ao  negociador da Minaspetro e aos  quinze donos de postos de combustíveis presentes.

 

Por fim, a reunião de negociação coletiva, finalizada sem registro em Ata devido à permanência do impasse, deverá ter sua continuidade no âmbito da Justiça do Trabalho : “ Já são quatro meses de negociações sem avanços; o dissídio coletivo é agora a alternativa, mas ainda esperamos que uma reunião com propostas,  nos próximos dias, possa resultar em uma nova saída” disse  o presidente do Sinpospetro-BH, Possidônio Valença.

 


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