19/01/2017
Quem quiser entender o porquê da súbita e violenta guerra entre facções no Brasil pode começar com as Farc e o vazio que elas deixaram no narcotráfico, ao assinar o acordo de paz na Colômbia.
A avaliação é de Paulo de Tarso dos Santos, da Unicamp. Estudioso do PCC e das vida penitenciária no País, o professor, aposentado, vem investigando há tempos o que chama de “geopolítica da droga no continente”. Cautelosamente, ele prefere chamar a análise do fenômeno de “uma hipótese a se investigar”.
Guerra nos presídios 2
“As Farc tinham uma presença dominante e decisiva nesse mercado e sua saída acarreta muitas mudanças”, diz o cientista político. “Não foi por acaso que os embates, até aqui, ocorreram justamente em Manaus, Boa Vista e Natal” – áreas que estão “no caminho” das rotas de distribuição da droga colombiana.
“É uma briga por pontos estratégicos. Cada grupo sabe que, se não tomar a conexão, o outro toma.”
Retas e curvas
Quase 80% dos entrevistados do Instituto de Relações Governamentais acreditam que a profissão na área de relações governamentais é legitima. Nesta primeira fase do levantamento, feito com 71 presidentes e diretores das maiores empresas do Brasil, só 28% apontaram a prática como ética.
Vários desses entrevistados disseram que é preciso distinguir aqueles profissionais dos lobistas corruptos.
Paulinho agora vai brigar pelo IR
Depois de brigar com a reforma da Previdência, Paulinho da Força arrumou outro foco: foi até Temer, anteontem, para pedir correção nas tabelas do Imposto de Renda.
Crise em Davos?
Antigos frequentadores do Fórum de Davos notam que número de participantes cresceu – é difícil achar um lugar para sentar – e os comes e bebes… diminuíram.
Fonte: Estadão
UGT - União Geral dos Trabalhadores