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Centrais sindicais vão à SRTE/MG pedir o fortalecimento do setor de mediação e melhor aparelhamento do Ministério do Trabalho


12/01/2017

As União Geral dos Trabalhadores Minas Gerais (UGT-MG) juntamente com as demais centrais, se reuniram na manhã desta terça-feira, 10/01/17, com o superintendente regional do Trabalho de Minas Gerais, João Carlos Gontijo de Amorim.

 

A UGT-MG esteve representada pela secretária de Comunicação, Fernanda Sampaio, e o secretário-adjunto da Previdência e Seguridade Social, Wagner Francisco Alves Pereira.

 

A reunião foi solicitada pelas entidades sindicais depois da informação de que a chefe da Seção de Relações do Trabalho da SRTE/MG, Alessandra Parreiras, estaria disposta a pedir exoneração do cargo por falta de condições de trabalho, principalmente, pela insuficiência de funcionários.

 

Para as lideranças sindicais, a saída dela seria uma grande perda para o movimento sindical, tendo em visa sua atuação em defesa das bandeiras de luta da classe trabalhadora e por dar grande suporte nas mediações trabalhistas.

 

Na reunião, o superintendente reconheceu as fragilidades do setor e anunciou um reforço de mais cinco profissionais, sendo três servidores e dois estagiários, que serão realocados para suprir a carência de pessoal. Desses, três serão para início imediato e os dois restantes integrarão a equipe até março.

 

Unidade de ação

“Não estamos em berços adormecidos. Temos os mesmos propósitos que vocês, que é fortalecer as relações de trabalho”, disse João Carlos Gontijo de Amorim. Ele reconhece que existem carências em outras áreas da Superintendência Regional do Trabalho de Minas Gerais e disse que já levou as demandas e preocupações ao ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

 

O superintendente propôs que as centrais sindicais mineiras se unam à SRTE/MG em uma campanha pelo fortalecimento do Ministério do Trabalho, sugerindo que o mesmo seja feito pelas entidades em nível nacional, levando suas preocupações até Brasília, ao poder Central. “Contamos com o apoio de vocês”, declarou João Carlos.

 

Esvaziamento do Ministério do Trabalho

A reunião contou com as presenças da chefe de Pessoal e assessora do superintendente, Marli Soares dos Santos; da chefe de Divisão Administrativa e superintendente substituta, Mônica Soares Costa; e da técnica do setor de Pessoal, Mara Resende.

 

Elas relataram que a falta de pessoal não é privilégio da Seção de Relações do Trabalho da SRTE/MG, comandada por Alessandra Parreiras, e também pediram apoio às entidades sindicais para que o Ministério do Trabalho não entre em colapso.

 

Entre os principais problemas citados estão a não realização de concurso público, baixa remuneração e falta de incentivo profissional. Há carência não apenas de fiscais, mas também - e principalmente - de servidores da área meio, de apoio. “Fico preocupadíssima com o cenário atual, pois podemos não ter mão de obra em curtíssimo prazo de tempo”, declarou Mônica.

 

Segundo ela, os servidores vinculados ao Ministério do Trabalho têm os salários mais baixos, se comparados a outros cargos do Executivo. Não existe progressão na carreira, o que tem feito com que muitos busquem alternativas de ocupação, causando um esvaziamento na Superintendência Regional.

 

“Essa situação não é novidade para os gestores em Brasília, pois todos os nossos relatórios contêm essas informações”, afirmou Mônica, ao ressaltar que a mesma realidade, que se arrasta há alguns anos, é verificada em outros estados.

 

Aproximação

Para a chefe de Pessoal, Marli Soares dos Santos, foi importante a reunião com as lideranças sindicais, pois permitiu repassar um pouco a rotina e as dificuldades da SRTE/MG. “É importante que vocês conheçam a casa, visitem os setores e vejam como é o nosso dia a dia. Há uma demanda permanente em todas as áreas, mas nem sempre temos competência legal, pois necessitamos das decisões de Brasília”, revelou.

 

As entidades sindicais voltarão a se reunir, em breve, para definir ações conjuntas visando ao fortalecimento da SRTE/MG. “A reunião foi produtiva e veio reforçar a necessidade do movimento sindical se movimentar, de forma urgente, para evitar o desmantelamento do Ministério do Trabalho. Pois, os principais prejudicados serão os trabalhadores”, concluiu a secretária de Comunicação da UGT-MG, Fernanda Sampaio.


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