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Natura: retomada do consumo deve ocorrer de forma muito lenta


08/12/2016

A retomada do consumo no Brasil deve ocorrer de forma muito lenta, com um melhor ambiente de crescimento materializado apenas no segundo semestre de 2017, de acordo com o presidente do conselho de administração da Natura, Pedro Passos. "Os vetores de crescimento ainda não estão claros. O investimento continua caindo e o desemprego subindo enquanto Estados têm uma travessia difícil e o ambiente político está frágil ainda que tenhamos uma boa base política", avaliou o executivo, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, durante evento da Câmara Americana de Comércio/Amcham, em parceria com o Estadão.

 

Passos espera que os desdobramentos das últimas semanas, como novas prisões no âmbito da Lava Jato e ainda o impasse no Senado, não impactem a retomada do Brasil. De acordo com ele, a decisão desta quarta-feira, 7, do Supremo Tribunal Federal de manter Renan Calheiros na presidência do Senado deve permitir que a última etapa da aprovação da PEC do teto dos gastos públicos ocorra ainda este ano.

 

Ele afirmou ainda que a discussão da reforma da Previdência Social é longa e chamou a atenção para a necessidade de o governo trabalhar reformas microeconômicas, que ainda não foram explicitadas. "As empresas querem ver as contas em ordem, mas não investem se não tiverem previsão de demanda", avaliou Passos.

 

Segundo ele, sinais que podem ajudar neste contexto incluem não a redução de tributos, que neste cenário não é possível, mas a simplificação tributária, problemas contenciosos e insegurança jurídica. O presidente do conselho da Natura afirmou que a, despeito de temas importantes como as concessões, também precisam ser tratados questões como a reforma trabalhista.

 

Passos participa hoje da cerimônia de premiação da 34ª edição do Prêmio ECO, que reconhece empresas no quesito sustentabilidade, promovido pela Câmara Americana de Comércio/Amcham, em parceria com o Estadão. As vencedoras deste ano foram AES Holdings Brasil, Blue Sol, Boticário, Braskem, C&A, CELPE, Dow, Habitar Construções Inteligentes, Itaú Unibanco, Korin, Orbenk, Precon, Rhodia, RL Sistemas de Higiene, TerraCycle do Brasil e Votorantim Cimentos. Ao todo, 71 trabalhos de 61 empresas foram inscritos.

 

Fonte: Estadão Conteúdo


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