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Ninguém deixa de comer com a crise, diz trabalhador do comércio


17/10/2016

Não foi só a indústria de alimentos que contratou metalúrgicos demitidos por casa da crise. O comércio também absorveu esses trabalhadores. Elves Moreira Santos, de 43 anos, trabalhou por dois anos como programador de máquina numa metalúrgica e perdeu o emprego em 2015.

 

Depois de passar um ano entregando muitos currículos para empresas da área, ele conseguiu uma vaga no comércio. Agora, Santos é assistente do setor de hortifrutigranjeiros no supermercado Confiança, que acaba de abrir a segunda loja em Marília (SP). A rede com sede na cidade vizinha de Bauru (SP) ocupa a mesma loja fechada pelo Walmart no início deste ano. A diferença é que o Walmart empregava 100 pessoas e o Confiança, 400 trabalhadores.

 

Apesar de o salário ser bem menor - Santos ganhava R$ 2,8 mil na indústria e R$ 1,5 mil no varejo -, o ex-metalúrgico está animado: começou a cursar a faculdade de tecnologia de alimentos, pois viu mais oportunidades. "Por maior que seja a crise, ninguém deixa de comer."

 

Comércio

 

A geração de vagas e de renda que houve nos últimos meses, impulsionada pela indústria de alimentos e pelos serviços, já teve reflexos no comércio da cidade. Segundo estudo da AC Varejo, com base na arrecadação da secretaria Estadual da Fazenda, a região de Marília foi a única entre as 18 do Estado de São Paulo que teve crescimento real de vendas no varejo restrito (conta que não inclui nem a venda de carros nem a de materiais de construção) no ano até julho (1,1%) e também em 12 meses (0,2%). Nesse mesmo período, as vendas do Estado caíram 7% no acumulado do ano e 65% em 12 meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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