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CONVITE PARA ASSISTIR E DEBATER O FILME HÉRCULES 56


03/04/2008

A Secretaria Municipal de Educação de Curitiba em parceria com a central sindical UGT - União Geral dos Trabalhadores do Paraná, promovem a exibição do documentário Hércules 56. O evento em comemoração a Semana Jovem, contará com a presença do sindicalista José Ibrahin, um dos personagens do filme, que logo após a exibição, participará de um debate, com a mediação do Presidente da UGT-PARANÁ, Paulo Rossi e da Secretária Municipal de Educação de Curitiba, Eleonora Fruet.

O evento será no dia 07/04/08 (Segunda-feira), às 17 horas, no Auditório do Centro de Capacitação da Secretaria Municipal de Educação, localizado à Rua Dr. Faivre, 318 - Centro - Curitiba-PR (Próximo ao Teatro da Reitoria da UFPR).

HÉRCULES 56

O Filme Hércules 56 propõe a reavaliação da luta armada no Brasil a partir do seqüestro do embaixador americano em 1969.

HÉRCULES 56 é um documentário de longa metragem sobre a luta armada contra o regime militar, focado no seqüestro do embaixador Charles Burke Elbrick, ocorrido na Semana da Independência de 1969. Em troca do diplomata foi exigida a divulgação de um manifesto revolucionário e a libertação de quinze presos políticos, representantes a época de todas as tendências políticas que combatiam a ditadura. Banidos do território nacional e com a nacionalidade cassada, eles foram conduzidos ao México no avião da FAB Hércules 56.

Os personagens principais do filme são os remanescentes daquele grupo: Agonalto Pacheco, Flávio Tavares, José Dirceu, José Ibrahin, Maria Augusta Carneiro Ribeiro, Mario Zanconato, Ricardo Vilas, Ricardo Zarattini e Vladimir Palmeira. Os que já faleceram estão presentes através de materiais de arquivo: Luís Travassos, Onofre Pinto, Rolando Frati, João Leonardo Rocha, Ivens Marchetti e Gregório Bezerra. Em entrevistas individuais, eles relatam as condições de atuação política no final dos anos 1960, a prisão, a libertação, a curta permanência no México e o período vivido em Cuba, terminando por avaliar a experiência da luta armada no Brasil.

Para rememorar os objetivos e detalhes do seqüestro, o seu contexto e a repercussão sobre o processo político nacional, o filme promove a reunião de Cláudio Torres, Daniel Aarão Reis e Franklin Martins, dirigentes da Dissidência da Guanabara (DI-GB), que idealizou a ação e passou então a adotar a sigla MR-8
e Manoel Cyrillo e Paulo de Tarso Venceslau, os dois únicos remanescentes da Ação Libertadora Nacional (ALN), que realizou conjuntamente a operação.

Uma terceira linha narrativa é constituída por extenso material audiovisual de época, em grande parte inédito no Brasil, pesquisado nos Estados Unidos, Cuba, França e México.

QUEM É JOSÉ IBRAHIN:

Eles não imaginavam que o compromisso dos milicos com os americanos era tão forte assim, que se pedissem para esvaziar duas, três cadeias, dois, três Presídios Tiradentes, esvaziava."

José Ibrahin é egresso do movimento operário que se desenvolveu, nos anos 1960, no politizado município paulista de Osasco. Atuante na Comissão de Fábrica da Cobrasma, em junho de 1967, aos 21 anos de idade, foi eleito presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e, no ano seguinte, liderou a segunda greve operária durante o regime militar. Foi preso em fevereiro de 1969. No exílio, viveu em Cuba, Chile, Panamá e Bélgica. Em Bruxelas, foi fundador e presidente durante cinco anos da Casa Latinoamericana, organismo apoiado pela ONU que recebia os exilados políticos da América Latina. Ibrahin foi o primeiro banido a desembarcar no Brasil, meses antes da Lei da Anistia. Em 1979, integrou o núcleo de nove dirigentes sindicais que deu origem ao Partido dos Trabalhadores. Tornou-se membro da Executiva Nacional do partido e, em 1982, candidatou-se à Câmara dos Deputados. Quatro anos depois, trocou o PT pelo PDT. Participou da fundação de três centrais sindicais.

José Ibrahim, foi um dos primeiro dirigentes sindicais a Fazer no Brasil uma greve diferente A OCUPAÇÃO, para! mais não sai do trablho entra o O Outro Turno mais não dá continuidade a produção e tambem para.

Como fazem hoje os Petroleiros."


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