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Senadores petistas mostram resistência à reforma da Previdência


18/02/2016

Em reunião com senadores do PT na noite de ontem, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, fez um apelo pela aprovação de propostas de interesse do governo que serão discutidas no Congresso nos próximos meses. Na pauta de prioridades, os parlamentares apresentaram maior resistência à reforma da Previdência. O retorno da CPMF, por sua vez, foi um ponto menos tenso na discussão.

 

Em um encontro com mais de três horas de duração, 12 senadores ouviram que o governo tenta frear a queda da economia ainda no primeiro semestre. Segundo o senador Paulo Rocha (PT-PA), foi levantado o questionamento sobre a necessidade da reforma do sistema previdenciário. "Tem necessidade de discutir isso agora? O Barbosa diz que sim, porque, embora não mexa com direitos agora, tem necessidade de indicar uma estabilidade para o futuro", explicou. Os senadores petistas não demonstraram simpatia com o tema e esperam uma proposta concreta do governo para se posicionarem.

 

A ideia do governo de discutir o tema em um fórum, para depois apresentar uma proposta fechada, foi bem recebida. Nesta tarde, o governo deve apresentar linhas gerais da proposta no Fórum Nacional de Trabalho e Previdência. Na reunião com senadores, Barbosa informou que oito pontos prioritários estão sendo discutidos, mas não indicou quais são.

 

CPMF. Apesar da resistência à reforma da Previdência, o ministro da Fazenda viu que estão menores as restrições ao retorno da CPMF. De acordo com parlamentares presentes, já há uma avaliação de que, quando estão envolvidos interesses de governadores e prefeitos, a aprovação da proposta fica mais fácil. A ideia do governo é que a alíquota aprovada seja de 0,38%, sendo 0,18% destinados a Estados e municípios. "Com o apoio de governadores e prefeitos, cria-se maioria para isso. Na eleição, é o prefeito que arruma 3 mil votos ali, 5 mil votos acolá", disse um participante.

 

Os parlamentares ainda propuseram outras medidas, como a elevação do Imposto de Renda cobrado dos mais ricos, assim como a taxação de grandes fortunas. Barbosa teria respondido que este não é o momento adequado para o debate proposto.

 

Fonte: Estadão


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