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Vacinação no país contra a gripe deve ser prorrogada


22/05/2015

Só 39% do alvo tinham sido atendidos às vésperas de encerrar a campanha

 

Crianças, idosos e gestantes estão em grupo prioritário; SP, AL, SC e cidade do Rio já prorrogaram até junho

 

 

Sem conseguir atingir a meta, a campanha de vacinação contra a gripe deve ser prorrogada no país. Inicialmente, o programa terminaria nesta sexta (22), mas deve se estender por ao menos mais duas semanas, segundo secretarias estaduais de Saúde ouvidas pela Folha.

 

Desde 5 de maio, foram vacinadas 19,1 milhões de pessoas --apenas 38,6% do público-alvo da campanha, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

 

O governo, porém, adquiriu 54 milhões de doses para este ano e tinha como meta vacinar até 80% do grupo prioritário, estimado em 49,7 milhões de pessoas (incluindo crianças, idosos e gestantes, por exemplo).

 

Uma nova data para o fim da campanha deve ser anunciada nesta sexta. Para isso, o governo federal está consultando os Estados. A prorrogação, porém, já foi dada como certa em muitos deles.

 

Em São Paulo, onde a cobertura atinge 47% do público-alvo, a aplicação das vacinas nos postos de saúde segue agora até 3 de junho, segundo o governo estadual.

 

Santa Catarina e Alagoas optaram por estender até 5 de junho. A campanha também seguirá até dia 5 no município do Rio de Janeiro.

 

Apesar da prorrogação, o ideal é que a vacinação ocorra ainda antes da chegada do inverno, porque o período de maior circulação da gripe vai do final de maio a agosto. Além disso, o organismo leva de duas a três semanas para produzir anticorpos depois da vacina.

 

SEGUNDO TEMPO

Essa não é a primeira vez que a vacinação precisa ser prorrogada. Nos últimos três anos, a campanha foi estendida por não atingir a meta dentro do prazo inicialmente previsto.

 

Até agora, a maior cobertura nos grupo prioritários ocorre entre mulheres com até 45 dias pós-parto --neste grupo, 54% das mulheres já foram imunizadas. Em seguida, estão idosos e crianças de seis meses a menores de cinco anos, com índices de cobertura de 43% e 38%, respectivamente.

 

O público-alvo é composto ainda por gestantes, trabalhadores de saúde, indígenas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis, presos e funcionários do sistema carcerário.

 

Nos Estados, somados todos esses grupos, os índices de cobertura variam entre 22% (caso do Acre) e 59% (Rio Grande do Sul), segundo o Ministério da Saúde.

 

Neste ano, a vacina distribuída protege contra três subtipos do vírus da gripe, que apresentam mais chance de complicações: A/H1N1, A/H3N2 e influenza B.

 

Segundo o ministério, a necessidade de incorporação de duas novas cepas do vírus fez com que a campanha de vacinação deste ano fosse iniciada mais tarde em relação à do ano anterior.

 

Apesar disso, a pasta nega atrasos. Ao todo, foram investidos R$ 487,6 milhões na aquisição das doses.

 

A imunização é contraindicada para pessoas que já tiveram reações em doses anteriores ou para aqueles que têm alergia a ovo.

 

Fonte: Folha de S. Paulo


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