20/05/2015
Motoristasecobradoresdeônibus de São Paulo aceitaram ontemas propostas de reajuste salarial da classe patronal e suspenderamoestadodegreve.Essa foi a terceira proposta do sindicato das empresas de ônibus.
Os funcionários terão reajuste de 9%, aumento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) – de R$ 600 para R$ 1 mil e dovale-refeição, que passará de R$ 17,69 para R$ 19. Eles ganharão ainda convênio odontológico, segundo o SPUrbanuss, o sindicato patronal.
A entidade informou ainda que um grupo de estudos será criado pelas empresas para debater a qualificação e a diferenciação na carreira dos motoristas, que ganham o mesmo salário, nãoimportaqual tipode veículo dirijam(micro-ônibus, trólebus ou ônibus articulados).
Segundo o Sindmotoristas, 8 mil pessoas participaram da assembleia na tarde de ontem. O presidente do sindicato, Valdevan Noventa, ressaltou que a maior vitória da campanha salarial foi a garantia de trabalho aos cobradores. “Derrotamos na Justiça a lei aprovada na Câmara e sancionada pelo prefeito Fernando Haddad que desobrigava as empresas a manter o segundo homem nos carros.”
O projeto de lei aprovado em dezembro eliminava a obrigatoriedade do profissional dentro dos ônibus. Em abril, o sindicato obteve liminar para que eles continuassem a trabalhar.
Negociação. Na última assembleia do Sindmotoristas, na quinta-feira passada, o sindicato pedia reposição de 8% da inflação, mais 7,5% de aumento real nos salários, além de valerefeição de R$ 22 e PLR de R$ 2mil. Na terça-feira da última semana, os trabalhadores fizeram paralisação de duas horas que afetou 675 mil passageiros, segundo
a Prefeitura.
Hoje,metroviáriose ferroviários realizam assembleia para decidir se haverá paralisação.
Fonte: Estadão
UGT - União Geral dos Trabalhadores