14/05/2015
A União Geral dos Trabalhadores (UGT), entidade sindical que representa mais de 8 milhões de trabalhadores em todo o território brasileiro é veementemente contra a aprovação da MP- 665/2014 , que aconteceu na última quarta-feira (06), na Câmara dos Deputados, que restringe o acesso dos trabalhadores a direitos benefícios trabalhistas, como seguro desemprego, .
A medida abre um verdadeiro buraco negro para trabalhadores que têm mais de 12 meses de admissão e menos de 18 trabalhados, e foram excluídos do recebimento do seguro desemprego pois ao ser editada, no apagar das luzes de 2014, ele limitava o acesso ao seguro desemprego aos trabalhadores com menos de 18 meses de carteira assinada no mesmo emprego. Como a Câmara reduziu esse período para 12 meses. No entendimento da UGT os trabalhadores que tinham entre 12 e menos de 18 meses, fazem, agora jus ao pagamento do benefício .
A MP, que faz parte de um pacote de ajuste fiscal anunciado no apagar das luzes de 2014, justamente quando muitas empresas dão férias coletivas e os trabalhadores aproveitam para descansar ao lado de seus familiares, visa tirar a responsabilidade das falhas administrativas do Governo Federal e colocar a culpa toda na população, pois ao invés de enxugar a máquina pública, diminuir gastos, fechar o ralo por onde o dinheiro está escoando e combater com firmeza e veemência a corrupção do país, preferiu-se o caminho mais curto já que reajustaram os impostos, aumentaram a taxa de juros, o que subiu a arrecadação, mas minou o poder de compra do brasileiro e agora, para economizar R$ 18 bilhões por ano, resolveram mexer nos direitos trabalhistas e previdenciários realizando um verdadeiro arrocho fiscal-trabalhista.
A UGT já havia apresentado, no início do ano, uma série propostas para a reforma fiscal que contempla tanto o lado da despesa quando da receita e que, em hipótese nenhuma, “nem que a vaca tussa”, mexeria em direitos conquistados pela classe trabalhadora e pela sociedade brasileira.
Portanto, todos trabalhadores, independente de categoria ou entidade sindical, que foi dispensado e não recebeu o seguro desemprego por ter mais de 12 e menos de 18 meses, pode procurar a UGT em seus Estados que a central irá entrar com uma ação na Justiça cobrando o devido pagamento.
UGT - União Geral dos Trabalhadores