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Pela segunda vez, em menos de um mês, os trabalhadores telefônicos da empresa RM, prestadora de serviços à Operadora Telefônica Oi no Paraná entraram em greve. Dessa vez a paralisação começou dia 11/05 e atinge todas as cidades paranaenses onde a Oi opera. No final de abril os trabalhadores já haviam paralisado as atividades reivindicando o cumprimento das Convenções Coletivas e o pagamento de benefícios atrasados.

“Estão parados mais de 900 trabalhadores, atingindo os setores de telefonia, de fibra ótica, de instalação, cabeamento e manutenção, pois todos os salários estão atrasados”, disse o presidente do Sintiitel-PR, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Instalações Telefônicas do Paraná, (filiado à UGT), Jailson Graminho. O dirigente sindical explica que dessa forma estão comprometidos todos os serviços da operadora Oi no estado. “Hoje à tarde (quarta-feira, 13/5),vamos ao Procon estadual esclarecer quanto às dificuldades que passarão os clientes da Oi no estado, que ao comprarem qualquer tipo de serviço, não terão a entrega e a instalação efetuadas”, adiantou Jailson.

Assim como o ocorrido em abril, em Curitiba, os trabalhadores telefônicos fecharam a Avenida Manoel Ribas, uma das principais vias da capital paranaense. Em frente ao prédio administrativo da Oi os trabalhadores estacionaram veículos de trabalho e depositaram suas escadas de serviço.

“Essa manifestação é justa e mostra o descaso da Oi com os trabalhadores. Estamos apenas exigindo o pagamento do que já havia sido acordado entre sindicato e a empresa”, disse o presidente do Sinttel-SC, Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Santa Catarina (filiado à UGT), Rogério Soares, que veio à capital paranaense prestar solidariedade aos trabalhadores da RM.

Fonte: UGT Paraná