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2º Congresso da UGT-DF promove debate sobre cenário econômico e social brasileiro com Alexandre Garcia e Paulo Henrique Amorim


12/05/2015

A União Geral dos Trabalhadores (UGT-DF) realizou no dia 06 de maio, o 2º Congresso da entidade na Capital Federal. Conjuntura Sócio-Econômica e Mundo do Trabalho foram os temas abordados na ocasião. O evento contou com a participação de mestres da área de educação, autoridades como o excelentíssimo ministro do Trabalho, Manoel Dias e o secretário do Trabalho do Distrito Federal, Michel Sobrinho, estudantes e dirigentes da UGT. Para enriquecer ainda mais o debate, os jornalistas Alexandre Garcia e Paulo Henrique Amorim ministraram palestras sobre o atual cenário econômico e social brasileiro.

 

O presidente da UGT-DF, Isaú Chacon disse que a Central pretende desenvolver um trabalho mais profícuo e acentuado nos próximos quatro anos. “Vamos defender cada dia melhor o direito dos trabalhadores. Vamos acompanhar de perto os processos nas casas legislativas e judiciárias, conduzindo tudo aquilo que demanda em prol do trabalhador”.

 

Sebastião Teo, secretário geral da UGT-DF, ressaltou a importância da organização e mobilização dos trabalhadores diante da atual situação do país. Para Teo, esse tipo de evento busca a garantia dos direitos dos trabalhadores. “Queremos estabelecer uma ligação com o poder público no sentido de avisar que estamos atentos às medidas econômicas e às decisões macro da economia”, reitera.

 

Em seu discurso, o presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, deixou claro a consciência de que o país vive um período de crises: crise na economia, na cidadania, crise política e crise de confiança, que segundo ele, é uma das mais graves. “Quando se perde a confiança nós entramos em um processo de desconfiança, ficando mais difícil construir e superar as adversidades. Nesse momento o debate é fundamental para sinalizar caminhos que vão nos ajudar a suplantar as adversidades que estamos vivenciando", salienta Patah.

 

Deputado Federal eleito e atual secretário de Estado de Turismo de São Paulo, o vice-presidente nacional da UGT, Roberto de Lucena, falou da importância do trabalho realizado pela Central perante os trabalhadores. “A UGT é uma central sindical diferenciada, que não só representa os trabalhadores, mas representa ideais, e não abre mão dos ideias que a movem”.

 

Os dirigentes da UGT-DF aproveitaram a ocasião para homenagear personalidades que contribuíram, e ainda contribuem para que o compromisso firmado junto aos trabalhadores brasileiros seja cumprido. Receberam a comenda benemérita pelos serviços prestados aos trabalhadores, o excelentíssimo ministro do Trabalho, Manoel Dias, o secretário do Trabalho do Distrito Federal, Michel Sobrinho, o Deputado Federal Roberto de Lucena e o presidente nacional ugetista, Ricardo Patah.

 

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, parabenizou a UGT pela iniciativa de impulsionar o debate entre os trabalhadores.  Para ele, há uma grande necessidade de envolver a nova geração na busca de soluções, com ações efetivas para discutir, formular e propor. "Enquanto os trabalhadores não participarem efetivamente das discussões de como deve ser o Brasil futuro, nós não teremos a justiça social”, destaca Manoel Dias.

 

Para o momento mais esperado do congresso, os jornalistas Alexandre Garcia e Paulo Henrique Amorim preparam palestras dinâmicas, que abordaram temas pertinentes ao atual cenário politico, social e econômico brasileiro. 

 

Quando tratou de conjuntura, Alexandre Garcia disse enxergar uma falta de entendimento entre o Governo e o Congresso, e que essa confusão - e os efeitos dela, resultam em uma falta de confiança por parte da população. "Todo o desequilíbrio nas contas públicas, promovido durante os últimos quatro anos, agora pede sacrifício de quem não foi o culpado”, acrescentou.

 

Já o jornalista Paulo Henrique Amorim, afirma ter uma visão diferente do Brasil, enxergando rotimismo e confiança. “O Brasil hoje é aquilo que os sociólogos chamam de sociedade capitalista de massa, com muita gente de classe média. Isso é um fato histórico novo, e o espetacular desse fenômeno, é que o Brasil fez isso com sem rasgar a Constituição, dentro dos parâmetros da democracia, com o legislativo o judiciário o executivo e imprensa funcionando de uma maneira absolutamente independente. Conseguimos aumentar o meio da pirâmide”, enfatizou.

 

Os mestres em educação, os professores Antonio Artequilino e Erledes da Silveira, enlevaram o público com suas palestras, evidenciando seus vastos conhecimentos.

 

Para o professor Antonio Artequilino, o congresso tem uma grande contribuição no desenvolvimento da consciência critica das pessoas sobre a relevância do trabalhador se organizar. “A classe trabalhadora luta por melhores condições de trabalho, salários mais dignos e melhores relações trabalhistas. Com o debate, crescemos como sociedade, fortalecemos a nossa democracia e amadurecemos como povo consciente”.

 

Finalizando o evento, o professor Erledes da Silveira ressaltou a importância da participação dos jovens nas discussões e planejamentos. "Não há futuro do movimento sindical, não há futuro na luta dos trabalhadores sem os nossos jovens”.

 

 


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