05/05/2015
A UGT participou ativamente, como todos os anos, no processo de organização do MOVIDA, juntamente com a FETIESC e as demais Centrais Sindicais e também esteve presente no ato com grande número de dirigentes filiados a nossa Central.
O Presidente da União Geral dos Trabalhadores - UGT/SC, Waldemar Schulz Júnior, agradeceu a participação e o comprometimento de todos os dirigentes que não mediram esforços para comparecer e abrilhantar este importante ato em prol da saúde e da vida dos trabalhadores.
O Ato Público aconteceu no centro de Chapecó e a caminhada realizou-se pela Avenida Getúlio Vargas onde se concentra grande parte do comércio da cidade. Em seguida o movimento continuou as ações na Praça Coronel Bertaso em frente à igreja matriz.
Como estratégia de ação foi entregue às autoridades a Carta do Movida que lista o número de doenças e acidentes de trabalho em âmbito nacional, estadual e municipal e apresenta quinze propostas, destacando entre elas três prioridades:
Criar o Disk Prevenção de Acidente de Trabalho, objetivando centralizar informações e estabelecer um ranking estadual apontando as 10 piores empresas (maus exemplos) que mais causam acidente, doenças e mortes no trabalho, em Santa Catarina;
Defender junto ao Ministério Público do Trabalho que as multas advindas dos Termos de Ajustamento de Conduta, sejam revertidas em campanhas de promoção e prevenção às doenças, acidentes e mortes no trabalho;
Exigir junto aos setores econômicos, através da Federação das Indústrias, a implantação dos Centros de Reabilitação Funcional para Trabalhadores e Trabalhadoras com problemas de saúde ocasionados por LER/DORT e transtornos psíquicos.
A Carta Documento foi entregue e protocolada no Ato Público em frente a todos participantes para o Des. do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Dr. Amarildo Carlos de Lima e para o Juiz do Trabalho Substituto de Criciúma, Dr. Ricardo Jahn, que se comprometeram em dar os devidos encaminhamentos.
Na fala do representante da UGT/SC, Professor Moacir Pedro Rubini, diante deste cenário desfavorável aos trabalhadores face ao Projeto de LEI 4.330 e das Medidas Provisórias 664 e 665, que se aprovadas conforme estão ampliarão o número de acidentes, já que retiram direitos e precarizam as condições de trabalho, o companheiro falou que:
“neste momento, combater este projeto deve ser a prioridade número um do Movimento Sindical, para que no próximo ano, o número de mutilados no local de trabalho não seja ainda mais alarmante.”
UGT - União Geral dos Trabalhadores