06/04/2015
Nesta terça-feira (07), quando é comemorado o Dia Mundial da Saúde, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) participará, no centro de São Paulo, da manifestação intitulada: Caminhada em Defesa da Saúde Pública – O SUS para Cuidar das Pessoas. A manifestação unitária acontece com a participação de diversas entidades sindicais e com representantes de movimentos sociais.
A concentração acontece às 9 horas, na avenida Dr. Enéas Carvalho Aguiar, em frente à Secretaria Estadual de Saúde, e os militantes percorrerão as ruas do centro velho da capital paulista até a Praça da República.
Neste dia 7 de abril, serão reafirmadas as seguintes bandeiras de luta:
· Sim ao acesso universal, público e gratuito a ações e serviços de saúde. Não à mercantilização e à privatização da saúde;
· Sim às Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária em Saúde e à Educação Popular em Saúde Pública;
· Sim à saúde da população negra, indígena, LGBT, das pessoas com deficiência e população em situação de rua. Não ao racismo, à violência nas periferias, à homofobia, ao machismo;
· Sim à atenção à saúde no envelhecimento;
· Sim, à Rede de Atenção Psicossocial, na perspectiva da Reforma Psiquiátrica e da luta antimanicomial;
· Sim à saúde da mulher, não à violência no parto;
· Sim à atenção à saúde do trabalhador e da trabalhadora da saúde;
· Sim à saúde alimentar, não ao uso abusivo de agrotóxicos;
· Sim à reforma agrária e à agricultura familiar;
· Sim à moradia digna e à reforma urbana;
· Sim ao direito à água, com investimentos em coleta e tratamento de esgoto e aproveitamento dessas águas para abastecimento humano;
· Sim à reforma política e à reforma tributária, que promova distribuição de renda e que garanta a transparência nos gastos públicos;
· Sim aos direitos sociais e trabalhistas historicamente conquistados pelos trabalhadores;
· Sim aos concursos públicos e a Planos de Carreiras que garantam remunerações decentes e boas condições de trabalho;
· Sim ao financiamento do SUS com 10% da Receita Corrente Bruta da União, 12% das receitas dos Estados e 15% do Município. Não ao capital estrangeiro na saúde;
· Sim à retomada das unidades de saúde pública que atualmente estão nas mãos das Organizações Sociais e outras entidades da iniciativa privada;
· Sim ao Programa Mais Médicos, ao debate e à busca de soluções para a falta de médicos;
· Sim à responsabilidade do Estado de garantir políticas sociais e econômicas que reduzam o risco de adoecimento;
· Sim à defesa do SUS. Não à desinformação disseminada pela “grande” mídia;
· Sim ao controle social exercido pelos e conselhos de saúde e sim ao cumprimento às deliberações das Conferências Municipais, Estaduais e Nacionais de Saúde;
· Sim à retirada de subsídios aos Planos de Saúde;
· Sim à 15ª Conferência Nacional de Saúde, com ampla participação popular.
UGT - União Geral dos Trabalhadores