27/03/2015
Os trabalhadores da empresa RM que prestam serviços para a operadora de telefonia OI, representados pelo Sintiitel – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Instalações Telefônicas do Paraná (filiado à UGT), promoveram um protesto nesta quinta-feira (26/3), em frente da sede da OI, em Curitiba (PR).
Os trabalhadores reclamam contra a falta de pagamento, pois segundo o presidente do sindicato, Jailson Graminho, a empresa RM vem retirando os benefícios dos trabalhadores desde 2012, desrespeitando inclusive os acordos coletivos firmados com a própria empresa. O sindicalista diz que mais de 90% dos cerca de 1.800 trabalhadores da empresa no Paraná estão parados. A greve atinge principalmente o setor de cabeamento, instaladores e lançadores de cabos.
O sindicato denuncia ainda que a empresa e a tomadora de serviços OI, que atua em 19 estados brasileiros, vêm se recusando a negociar com os trabalhadores em todas as situações. “No Paraná ainda é pior: a empresa cessou o pagamento das horas extras e retirou os benefícios salariais que vinham sendo aplicados com o modelo de renda variável”, diz o vice-presidente do Sintiitel, Francisco Marques. Segundo o dirigente sindical, o mercado paranaense é o que mais gera lucros à empresa.
Presente ao ato, o presidente da UGT-PARANÁ, Paulo Rossi, manifestou total apoio aos trabalhadores, criticando a postura tanto da RM quanto da OI. “É inadmissível a postura dessas empresas se recusando a negociar e reconhecer os direitos dos trabalhadores, e o que é mais grave ainda: retirar benefícios já conquistados. Temos de denunciar essa empresa no Ministério Público do Trabalho e nas outras esferas judiciais e mostrar à população que esses empresários da telefonia, além de cobrarem altos valores pelos seus serviços, não honram os compromissos trabalhistas”, disse Rossi.
Fonte: UGT Paraná
UGT - União Geral dos Trabalhadores