24/03/2015
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) apoia a greve dos garis do Estado de São Paulo, que começou na segunda-feira, dia 23. Segundo Roberto Santiago, presidente da Confederação Estadual de Asseio e Conservação de SP e também vice-presidente da UGT, a greve foi decretada depois de três dias de assembleias realizadas nos dias 13 e 15 de Março.
Com exceção da capital paulista, Campinas e baixada santista, que têm datas-bases diferentes, a paralisação abrange a Grande São Paulo, ABC paulista e cidades do interior. “Estamos em negociação coletiva, com uma inflação na casa dos 8%. Os 6,5% foi rejeitado, porque nós queremos no mínimo a inflação, mais o aumento real e se isso não ocorrer ao menos nesse espaço de negociação, a greve estará decretada a partir de segunda-feira”, explica Santiago.
A data-base da categoria é 1º de março e o período para negociação coletiva é até o final do mês. Por enquanto, a capital não entra nessa mobilização, mas de acordo com o presidente da Confederação Estadual, se o acordo oferecesse um aumento de 8% a 9%, seria um sinal de porta aberta para negociações, o que não ocorreu em encontro desse final de semana.
“Estamos trabalhando de maneira responsável, preservando a sociedade, querendo negociar. Nós sabemos que o lixo é um gravíssimo problema, é problema de saúde pública, mas nós queremos preservar o ganho do trabalhador. Ter uma garantia de ganho real, para proteger esses salários, e, consequentemente, estes trabalhadores”, alerta o presidente da categoria de SP.
Os salários dos garis variam conforme a cidade, com garantias de cesta-básica e plano de saúde. A categoria ganha em torno de R$ 970 a R$ 1.300.
UGT - União Geral dos Trabalhadores