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Rumo ao seu 3º Congresso Ordinário, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) iniciou, na manhã desta segunda - feira (23), a 22º Reunião Plenária da Executiva Nacional. O encontro, que contou com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Manuel Dias, e presidentes ugetistas de todos os estados, tem como objetivo debater e traçar os rumos que a central precisa ter em relação a atual conjuntura política brasileira.

"A UGT é plural, teve gente que apoiou as propostas do Aécio e teve gente que apoiou a proposta da presidente Dilma Rousseff. As eleições já acabaram e nós não temos vínculo com governo A, B ou C. Lutamos pela classe trabalhadora, pois representamos muitos trabalhadores da base da pirâmide, fomos pegos de surpresa com o anúncio das Medidas Provisórias (MPs) adotadas pelo governo federal", disse Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.

A mesa de abertura foi composta pelo presidente nacional,  Ricardo Patah,  Canindé Pegado, secretário geral, Marcos Afonso, secretário de comunicação, Moacyr Pereira,  secretário de Finanças, Francisco Pereira (Chiquinho), secretário de Organização e política sindical,  Cássia Buffeli, secretária da Mulher, Ana Cristina Duarte,  secretária para Assuntos de Diversidade,  Luiz Carlos Motta, presidente da UGT-SP, e os vice-presidentes: Salim Reis, Lourenço Ferreira do Prado, Laerte da Costa e Roberto Santiago. 

O ministro Manuel Dias parabenizou os dirigentes ugetistas. "O Brasil está em constante mudança e nós temos que acompanhar esse fenômeno e com a realização desse encontro, certamente a UGT sairá mais fortalecida", esclarece Manuel Dias. 

Na oportunidade, o ministro fez a entrega da carta sindical a duas entidades fundamentais para a luta da classe trabalhadora e para o avanço dos direitos trabalhistas: Sindicato de Movimentadores de mercadoria de Guarulhos e Sindicato dos Agentes Autônomos do Comércio.

Além disso, o sindicalismo cidadão, ético e inovador da UGT recebeu a filiação de 12 sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras rurais (STR), incluindo o de Jaboticabal, cujo presidente, Lineu Nobukumi, discursou em nome dos demais dirigentes falando sobre a expectativa de se juntar a central que mais cresce no Brasil. 

Entre os temas abordados no encontro, os dirigentes estão debatendo sobre os problemas gerados no mundo sindical com as constantes intervenções promovidas pelo Ministério Público e o Tribunal Superior do Trabalho (TST), as MPs 664 e 665, assim como o posicionamento da UGT referente ao atual cenário político brasileiro, terceirização, Petrobrás e combate a corrupção.

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