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Camilo quer sede nacional em Brasília e Pegado enaltece papel da Central


16/03/2015

CAETÉ/MG – À frente do sindicalismo cidadão, ético e inovador da UGT-Minas, desde novembro de 2011, o deputado federal Ademir Camilo expôs aos participantes do 3º Congresso, realizado entre 13 e 14 de março, nas dependências do Hotel Tauá, a pregação que fez pela descentralização das ações da Central, em nível nacional, ao defender a criação da unidade de São Paulo, fato que viria a permitir que a direção nacional pudesse se voltar para o conjunto das unidades da federação.

 

Ao advogar a importância de a UGT nacional ter sede em Brasília e ter maior proximidade e influência sobre as decisões nacionais, Camilo apresentou números de levantamento feito por ele em que apurou a existência de, somente na Câmara, 2.714 projetos de interesse da classe trabalhadora, além de mais de 1.500, no Senado, entre projetos desarquivados e novos que ingressaram. A dimensão exposta nos números leva a crer que é preciso haver acompanhamento constante da tramitação de tais proposições.

 

Com a eleição de Paulo Roberto, a UGT-Minas segue unida e ciente de que o presidente nacional, Ricardo Patah, segue representando o pensamento do conjunto dos ugetistas brasileiros. A expressiva presença de congressistas e a contribuição efetiva dos filiados à direção nacional apontam o compromisso e a oportunidade de reivindicar.

 

RUMO CRESCENTE - Na mesma direção, Francisco Canindé Pegado, secretário-geral nacional, afirmou que, passados mais de sete anos, a Central rumou o caminho certo. No Congresso de fundação, havia cerca de 300 entidades sindicais, mil filiados a menos que na atualidade.

 

A CUT, com quase 30 anos de existência, a Força Sindical, com 24 anos de vida, e outras centrais, não cresceram proporcionalmente à UGT, que soube se organizar com rapidez em todos os estados brasileiros, independente do tamanho e localização.

 

“Ética – disse - é uma palavra pequena, mas que se tem ou não tem”.

 

Os princípios e metas da UGT foram descritos no manifesto de fundação, identificando a vontade de alterar a forma burocrática de representação. Na UGT, a maneira de interagir e organizar as ações parte do princípio de que todos são iguais, sem medir a entidade pelo tamanho, mas pela qualidade, uma vez que, na sociedade, há estruturas grandes, sem que tal dimensão corresponda à representatividade delas.

 

“A UGT é uma central sindical de primeira categoria, composta por dirigentes preparados e capazes de enfrentar qualquer debate”, concluiu o sindicalista.


Renato Ilha, jornalista (MTE 10.300)


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