28/02/2015
A União Geral dos Trabalhadores, em parceria com o Instituto Paulo Freire e o CSC Bruxelles (Confederação dos Sindicatos Cristãos), realizou o segundo módulo do Curso de Formação de Formadores Sindicais.
Entre os dias 23 e 27 de Fevereiro, 30 formadores da central sindical se reuniram em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo e se dedicaram aos estudos da formação sindical fundamentada na práxis freiriana: respeitando a vivência do trabalhador, independente de sua categoria e construindo o saber coletivo a partir de círculos de cultura e não de aulas formais.
Segundo Josi Camargo, Secretária de Formação Sindical da UGT, os formadores que estão participando desse curso, estarão aptos a formar, tanto em sindicatos como nas UGTs estaduais, sindicalistas em espaços de participação social.
Cássia Bufelli, Secretária da Mulher da entidade, destacou que os formadores tiveram a oportunidade de dialogar sobre como planejar, realizar e avaliar seminários, fóruns, congressos e outros eventos de natureza política pedagógica: “essa formação é essencial ao movimento sindical, porque integra formadores, sindicalistas e trabalhadores de forma igualitária, todos ensinam para todos, ninguém sabe mais do que ninguém”.
Patrícia Santos, do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, contou que participar do curso foi transformador: “abriu meus horizontes, me fez crescer como ser humano e como profissional, espero usar não só no Sindicato, mas na minha comunidade, porque educador aprende educando”.
Dentro desse módulo foi realizado o seminário “A História do Movimento Sindical no Brasil e do Movimento Popular em Direitos Humanos”.
O economista Eduardo Rocha palestrou sobre a história do movimento sindical no Brasil. A condição da mulher e do jovem no mundo do trabalho e o movimento de educação popular em Direitos Humanos também estiveram na pauta do Seminário. O professor Moacir Gadotti, do Instituto Paulo Freire, palestrou sobre educação cidadã como educação em direitos humanos: “Quando o sindicalismo se afasta do movimento social, ele se enfraquece. O sindicalismo precisa dar respostas e se fortalecer em sua diversidade. É a grande riqueza que temos”.
UGT - União Geral dos Trabalhadores