11/02/2015
Simultaneamente à atuação das centrais no Congresso Nacional, em Brasília, para convencer os parlamentares a rejeitar as Medidas Provisórias 664/2014 e 665/2014, que alteram as regras do seguro-desemprego, abono salarial, seguro-defeso, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão, sindicalistas mineiros apontaram ações conjuntas, em reunião ocorrida em 10/02, na sede da Nova Central, Centro da Capital.
Representando a UGT-Minas e o presidente e deputado Ademir Camilo, Edilson de Souza – Joca -, engrossou as críticas à negativa dos ministros Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência), Carlos Gabas (Previdência Social), Nelson Barbosa (Planejamento) e Manoel Dias (Trabalho e Emprego) em revogar ou mesmo alterar as medidas, no encontro realizado com as centrais sindicais, em 03/02, na sede da Presidência da República, em São Paulo.
Enquanto os líderes das Centrais se reúnem às 15h30min, com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e às 16h, com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, o Fórum Unitário das Centrais, em Minas, definiu ações pontuais a fim de manter as entidades sindicais alertas para os próximos passos do movimento. Entre eles, reunião nacional, em 12/02, que afirmará a promoção da 9ª Marcha da Classe Trabalhadora, marcada para 26/02, em São Paulo, ou a realização de atividade intensiva no Congresso Nacional visando reverter o quadro, uma vez que parlamentares das duas casas integram comissão tripartite, formada para discutir e fechar o assunto.
A ideia é mostrar aos deputados federais e senadores o quanto serão maléficas as consequências das medidas nos campos trabalhista e previdenciário. Para Aquino, “os trabalhadores devem cobrar dos parlamentares eleitos a mudança no texto das medidas provisórias, já que o prazo para votação dessas MPs termina em maio.
O movimento sindical está propondo alternativas de arrecadação tributária, como a taxação de fortunas, diminuição da taxa Selic e criação de empregos de qualidade, de maneira a garantir a manutenção dos direitos trabalhistas.
O Fórum Unitário das Centrais agendou, para 24/02, às 9h, na sede da Nova Central, encontro dos presidentes das centrais sindicais de Minas, já com novo quadro conjuntural, que será levado ao debate com a Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) e Assembleia Legislativa (ALMG), incluindo pauta regional, na qual se destaca a implantação de piso salarial estadual.
Recepcionados por Antônio da Costa Miranda, presidente da Federação dos Rodoviários de Minas e da Nova Central, participaram do encontro Rogério Aquino, da Força Sindical; Gelson Alves (CTB); Edilson de Souza (UGT); Oraldo Paiva, da CSP-Conlutas; Lourival Xavier, do Sintest-MG e da CGTB; Carlos Moreira de Abreu, do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas de Minas Gerais (Sindnapi-MG), além de David Eliude e Sávio Bones, da Nova Central.
UGT - União Geral dos Trabalhadores