05/02/2015
Representantes das centrais sindicais consideraram os atos organizados nas principais cidades brasileiras como sinal de insatisfação com as medidas impopulares, anunciadas pelo governo federal em 29/12. Em manifestações organizadas por todo o País, ativistas levantaram a bandeira dos direitos conquistados e defenderam a extinção das Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram o acesso a direitos previdenciários, como seguro-desemprego e pensão por morte.
As lideranças, reunidas em 04/01, em Belo Horizonte, acreditam que os protestos podem ser multiplicados a partir do ingresso de mais trabalhadores nos atos, fato que ajudará a atrair a sociedade para o movimento, como na histórica mobilização de junho de 2013, quando milhões de brasileiros foram às ruas repudiar a baixa qualidade dos serviços públicos e a corrupção.
Do encontro em Belo Horizonte participaram os sindicalistas Antônio da Costa Miranda, presidente da Federação dos Rodoviários de Minas, Vandeir Messias, presidente da Força Minas; Gelson Alves (CTB); Edilson de Souza (UGT); Oraldo Paiva e Bernardo de Lima, da CSP-Conlutas; além de David Eliude e Sávio Bones, da Nova Central.
Os sindicalistas, que viram como positivo o Dia Nacional de Luta, em 28/01, voltaram as atenções para a 9ª Marcha da Classe Trabalhadora, agendada para 26/02, em São Paulo, e que deve reunir milhares, a exemplo das realizações anteriores. A Marcha, de caráter nacional, é convocada em defesa do emprego, da nação e do desenvolvimento.
UGT - União Geral dos Trabalhadores