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O sindicalista Edilson de Souza, representou o deputado Ademir Camilo, presidente da UGT-Minas, em ato de protesto organizado pelas centrais sindicais, na Praça Sete, do Centro da Capital. O Dia Nacional de Luta O Dia nacional de Luta em Defesa dos Direitos e Emprego, teve lugar nas principais cidades do País, em 28/01 e manifestou a condenação popular à política de ataque aos direitos trabalhistas e previdenciários.

Apesar do clima úmido e nublado, a manifestação aglutinou ativistas e populares, unidos no objetivo de pressionar o governo federal a revogar as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, que restringem o acesso da população a benefícios previdenciários, entre eles o seguro-desemprego e o defeso, que é voltado a pescadores, e a pensão por morte. Entre inúmeras pessoas, grupo de diretores do Sindicato dos Empregados no Comércio de Belo Horizonte e Região (SECBHRM), presidido por José Cloves Rodrigues.

Conhecido como “Joca”, Edilson de Souza acusou o governo de jogar nas costas dos trabalhadores o peso da carga tributária para pagar as despesas com a máquina do poder público. Ele foi crítico ao falar dos escândalos de estatais, como a Petrobrás, a maior empresa brasileira.

ARRECADAR SEM ARROCHAR - Para as centrais sindicais, o governo pode aumentar a arrecadação sem cobrar a conta da população, taxando fortunas, diminuindo a taxa Selic (dos juros) e criando empregos de qualidade. Em 03/02, quando haverá nova reunião entre as centrais e o governo, as lideranças cobram a revogação das medidas que prejudicam a classe trabalhadora.

O calendário de lutas do Fórum Unitário das Centrais aprovou a realização - em 26/02/2015 – da Marcha Nacional Unitária das Centrais Sindicais em Defesa do Emprego, da Nação e do Desenvolvimento, em São Paulo/SP.

Renato Ilha, jornalista