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O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, e dirigentes da central sindical foram recebidos hoje (14) em audiência com o Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, para discutir as demissões que estão ocorrendo na indústria, em especial nas montadoras do ABC, e também no comércio.

“As demissões no comércio de São Paulo chegam a 12 mil por mês. E agora, devido a situação das montadoras, as concessionárias de carros também estão ameaçando demitir”, afirmou Ricardo Patah.

A UGT exige o fim das demissões e a imediata contratação daqueles que foram demitidos. Essas empresas receberam isenção de impostos do governo e não deram nenhuma contrapartida em nome dos trabalhadores. Essa posição confortável não pode ser aceita pelo governo, que agora deve se colocar ao lado da classe trabalhadora. 

A central sindical também quer a anulação das medidas provisórias 664 e 665, anunciadas pela presidente Dilma Rousseff no final de 2014, que reduzem direitos referentes ao seguro-desemprego, abono salarial (PIS-Pasep), seguro-defeso, auxílio-reclusão, pensões, auxílio-doença e, ainda, estabelece a terceirização da perícia médica para o âmbito das empresas privadas.