16/12/2014
Em encontro com a presidente Dilma nesta segunda-feira (15), representantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) criticaram a indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB), colunista da Folha, para o Ministério da Agricultura.
"Kátia Abreu representa o agronegócio, o atraso, o trabalho escravo. E representa, em seu Estado, a grilagem de terra", afirmou Alexandre Conceição, coordenador nacional do movimento.
O MST pediu o assentamento de 120 mil famílias até julho de 2015 e um plano de metas para assentar 50 mil famílias por ano até 2018. Segundo ele, Dilma comprometeu-se com o plano de metas. Nesta segunda, manifestantes contrários à indicação de Kátia Abreu invadiram a sede da CNA em Brasília.
À noite, a senadora recebeu afagos e elogios da presidente durante a cerimônia de posse da peemedebista como presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), em Brasília. Sem confirmar o nome de Kátia para o ministério, Dilma afirmou que elas estarão mais "próximas do que nunca" em seu segundo mandato na presidência.
No discurso, Dilma chamou a peemedebista de "mulher que honra o Brasil".
Fonte: Folha de S.Paulo
UGT - União Geral dos Trabalhadores