18/11/2014
A presidente Dilma será aconselhada por sua equipe a tomar medidas para mudar a agenda do governo, como anunciar o mais rápido possível sua nova equipe econômica, para evitar ficar presa ao escândalo da Petrobras.
Segundo a Folha apurou, além de definir o substituto de Guido Mantega (Fazenda), assessores avaliam que a presidente deveria agendar encontros com empresários para discutir ações destinadas a fazer o país voltar a crescer.
Dilma também deveria, na avaliação de assessores, deixar a escolha dos novos ministros que vão preencher as cotas partidárias de sua base para fevereiro ou março.
Segundo um assessor, seria preciso aguardar a definição da eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados e a nova fase da Operação Lava Jato, que atingirá deputados e senadores.
Um auxiliar diz que Dilma não pode correr o risco de nomear um ministro e depois demiti-lo ao descobrir que ele ou alguém que o tenha indicado esteja na lista de investigados no processo.
Dilma chegou no início da noite desta segunda-feira (17) da viagem à Austrália, onde participou da reunião do G20.
Nesta terça-feira (18), vai retomar as conversas com sua equipe. Há uma previsão de reunião nesta semana com o ex-presidente Lula.
Para seus assessores, agora Dilma só deveria nomear a equipe econômica (Fazenda, Planejamento, BC) e os ministros palacianos (Casa Civil, Secretaria-Geral, Relações Institucionais). O ideal é que ela evite trazer a crise da Petrobras para o Planalto e retome as inaugurações pelo país.
Fonte: Folha de S.Paulo
UGT - União Geral dos Trabalhadores