03/11/2014
Um grupo de trabalhadores ligados à central sindical União Geral dos Trabalhadores - UGT, e também à CUT e Força Sindical, realizou na última sexta-feira, dia 31, um protesto em frente ao estande da marca japonesa Nissan, no Salão do Automóvel de São Paulo.
Organizado pela UAW - United Auto Workeres, o sindicato dos metalúrgicos dos Estados Unidos, eles queriam chamar a atenção para a situação dos trabalhadores da Nissan amaericana, onde os trabalhadores são proibidos de se sindicalizarem.
O grupo formado por cerca de 80 pessoas, incluindo trabalhadores da Nissan dos Estados Unidos, entrou normalmente no recinto do Salão do Automóvel com ingressos e, lá dentro, vestiram camisetas com a frase "A Nissan não respeita os direitos dos trabalhadores". Após darem as mãos ao redor do estande e de conversarem com os visitantes, os manifestantes deixaram o local pacificamente.
É a primeira vez na história do salão, que ocorre a cada dois anos e está em sua 28ª edição, que um protesto de trabalhadores ocorre durante o evento.
Para Ricardo Patah, presidente da UGT, os trabalhadores norte americanos da Nissan precisam ter os mesmos direitos que a empresa concede em outros locais do mundo. "Práticas discriminatórias e antissindicais não podem ser aceitas. Elas são o primeiro passo para a precarização e a exploração dos trabalhadores. Por isso nos solidarizamos e apoiamos a luta da UAW", concluiu o sindicalista.
Com informações do Estadão
UGT - União Geral dos Trabalhadores