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O Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas de São Paulo (SindmotoSP), entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores ( UGT ) recebeu, na tarde desta segunda - feira (20), a visita de Manuel Dias, ministro do Trabalho e Emprego para comemorar a entrada em vigor do adicional de 30% de periculosidade para a categoria. 

O ministro, que se encontrou com trabalhadores e trabalhadoras da categoria,  salientou que os motoboys de todo o Brasil precisam comemorar a conquista do adicional de periculosidade. "Esta conquista só foi possível graças a união de diversos sindicatos de motoboys de todo o País que, mesmo pertencendo a centrais sindicais coirmãs, lutaram juntas e assim fortaleceram suas bases para alcançar a vitória", explica Manuel Dias.

Gilberto Almeida dos Santos ( Gil ), presidente do SindimotoSP, enfatizou que esta conquista da categoria aconteceu em tempo recorde, 100 dias, enquanto outras categorias que pleitearam o mesmo benefícios chegaram a lutar por quase uma década. "Este feito só foi possível graças ao empenho de pessoas comprometidas com a classe trabalhadora,  como o ministro Manuel Dias, José Lopes Feijóo, assessor Especial da Secretaria Geral da Presidência da República,  entre outros, mas em especial por conta do padrinho dos Motoboys,  Ricardo Patah, presidente da UGT, que sensibilizou a presidente Dilma em prol da categoria".

"Na ocasião fomos a uma reunião com a presidente para discutir diversos assuntos do mundo sindical,  mas acabamos falando a maior parte do tempo sobre a situação dos Motoboys,  que são tão importantes para as grandes cidades, porém são discriminados, mal remunerados e arriscam suas vidas para levar e trazer encomendas. Dilma ficou sensibilizada com o grande número de trabalhadores jovens que estão sendo mutilados e nós precisamos proteger a categoria antes que ela se mutile, porque depois não adianta remediar", explicou Patah.

O adicional será pago para todas as pessoas celetistas, que trabalham sobre regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e que utilizam motocicleta ou motoneta no deslocamento de trabalhador em vias públicas. Contudo vale ressaltar que não são consideradas perigosas se a utilização desses veículos for exclusivamente para o percurso entre a residência e o local de trabalho, em locais privados ou de formas eventuais.