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A ideia de reunir os Comerciários de entidades filiadas à União Geral dos Trabalhadores (UG partiu de, presidente da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Estado da Bahia, Marcio Fatel, que também é o secretário nacional da Central para a categoria, e apresentou ao presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, que preside o Sindicato dos Empregados no Comércio de São Paulo, o maior da América Latina. O passo seguinte foi levar a proposta para lideranças nacionais, que prontamente apoiaram a organização da Plenária Nacional dos Comerciários da UGT e indicaram Belo Horizonte para sediar o encontro.

José Cloves Rodrigues, anfitrião do evento, ainda aponta como fator determinante a regulamentação da profissão de comerciário, cuja lei foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff, em 15 de março de 2013. O sindicalista lembra que a Câmara Federal promoveu sessão solene, em 30 de outubro – data em que é celebrado o Dia do Comerciário – afirmando a importância nacional da classe.

UM ANO DA REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO - Já em 2014, as lideranças julgaram necessário reunir os Comerciários e avaliar a realidade da categoria comerciária após o primeiro ano do reconhecimento e levantar temas como a importância do piso nacional salarial para a categoria comerciária, a feitura de acordos nacionais com as grandes redes do varejo e a jornada de trabalho da categoria, ainda considerada insatisfatória, devido à abertura do setor aos domingos.

“A realização da Plenária Nacional vem, justamente, focalizar as questões específicas de uma categoria da qual participam mais de 12 milhões de trabalhadores e cujos anseios estão na ordem do dia”, observou presidente do SECBHRM e dirigente nacional da Central.

COMERCIÁRIOS BRASILEIROS NA UGT – A adesão da Federação dos Empregados no Comércio de São Paulo (Fecomerciários) à União Geral dos Trabalhadores, em  fevereiro deste anos, afirmou a condição da UGT de “Central dos Comerciários do Brasil”. A entidade paulista agregou a representatividade de 68 sindicatos e de 2,5 milhões de comerciários, elevando a representação da UGT na categoria comerciária para um número superior a quatro milhões de trabalhadores no setor.