27/10/2014
A cada seis minutos, no Brasil, uma mulher recebe o diagnóstico de câncer de mama. A cada hora, uma mulher morre vitimada pela doença. Estima-se 50 mil novos casos da enfermidade em 2014. Há chances de cura (95%) quando os tumores têm tamanho inferior a 1cm. Estes e outros tantos alarmantes dados foram os responsáveis por manter atentas as cerca de 100 pessoas (homens e mulheres) que lotaram o auditório da União Geral dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (UGT-RJ), na última sexta-feira, 24 de outubro.
Organizado pela Secretaria da Mulher da UGT-RJ, o evento marcou a participação da central sindical na campanha mundial de prevenção do câncer de mama. “Nossa grande preocupação tem a ver com os altos índices de mortalidade. Por isso, chamamos a atenção para a importância do autoexame para que a mulher tenha mais chances de cura”, alertou a secretária da Mulher do Rio, Fátima dos Santos.
Prestigiaram o encontro o secretário do Trabalho da UGT-RJ, Manoel Martins Meireles, representando o presidente Nilson Duarte Costa; Joyce Ribeiro, representando a secretária da Mulher da UGT nacional, Cássia Bufelli; e a secretária da Diversidade Humana nacional Ana Cristina Duarte.
A palestra foi ministrada pela mastologista do Hospital Federal do Andaraí e do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Dra. Sandra Gióia, que falou sobre a importância da detecção precoce, mostrou as diferentes graus e estágios da enfermidade, descrevendo, ainda, os fatores de risco: aumento da idade, menarca e menopausa precoces, mulheres que nunca engravidaram ou tiveram filhos com mais de 40 anos.
Fisioterapeuta com formação em Oncologia, a Drª Michele Motta, membro da Associação Brasileira de Apoio aos Pacientes de Câncer (Abrapac), apresentou o trabalho de prevenção realizado pelo Instituto se Liga no Toque. Segundo ela, o câncer está diretamente ligado ao estilo de vida, à forma como nos alimentamos, por exemplo.
Tão relevante quanto os alertas transmitidos pelas especialistas, os depoimentos de mulheres que vivenciaram a traumática experiência do câncer sensibilizaram os participantes.
“Sou uma sobrevivente do câncer há 15 anos. O diagnóstico é o primeiro passo. É preciso, no entanto, maior cobertura no tratamento. O governo tem que pensar com mais carinho e agir, pois o câncer não espera. Temos direito à vida”, desabafou Lêda Fernandes Mazzoni, hoje voluntária da Abrapac.
Depois de narrar toda sua trajetória, da descoberta da doença à reconstrução mamária, Lenice Moraes de Carvalho encerrou seu depoimento com uma lição de vida: "O que mais mata no câncer é a pessoa se entregar. A alegria traz saúde e paz”, concluiu.
Prestigiaram o encontro o secretário do Trabalho da UGT-RJ, Manoel Martins Meireles, representando o presidente Nilson Duarte Costa; Joyce Ribeiro, representando a secretária da Mulher da UGT nacional, Cássia Bufelli; e a secretária da Diversidade Humana nacional Ana Cristina Duarte.
Fonte: UGT Rio de Janeiro
UGT - União Geral dos Trabalhadores