24/10/2014
Apesar da desaceleração do varejo no país, as vendas diretas devem manter em 2014 o ritmo registrado no ano passado.
Em 2013, elas avançaram 7,2% no país, somando US$ 14,2 bilhões (cerca de R$ 35 bilhões). O montante corresponde a 42,5% do total da América Latina.
"Pelo que acompanhamos até agora, não deve ter nenhuma diferença relevante", diz o presidente da WFDSA (federação mundial das associações de venda direta, na sigla em inglês), Alessandro Carlucci, que deixou o comando da Natura em setembro.
"O segmento costuma ser menos afetado por variações da economia na comparação com outras indústrias."
"Em uma época de crise, a oportunidade de complementação de renda com a venda direta faz crescer o número de vendedores. Também temos visto companhias tradicionais do varejo, como a Marisa, entrando no setor."
Ainda segundo Carlucci, a internet não tem roubado espaço do segmento. "Muitas empresas não veem os sites como concorrentes, mas como alavanca de negócios."
As companhias utilizam a plataforma on-line principalmente para disponibilizar informações sobre os produtos. Quando comercializam pela internet, a venda costuma ser feita pelo representante.
Carlucci permanecerá na Natura até o fim deste ano como presidente de assuntos institucionais. Em seguida, vai "tirar um sabático." Ele deixará a WFDSA em novembro, durante o Congresso Mundial de Vendas Diretas, no Rio de Janeiro.
Fonte: Folha de S.Paulo
UGT - União Geral dos Trabalhadores