24/10/2014
A fabricante de cigarros Reynolds American, que produz os cigarros Camel, resolveu apagar o fumo dos seus edifícios e escritórios.
A segunda maior empresa de tabaco dos Estados Unidos informou os funcionários esta semana que, a partir de 2015, o uso de cigarros tradicionais, charutos ou cachimbos não será mais permitido em mesas de funcionários ou escritórios, salas de conferência, corredores e elevadores. Os cigarros já são proibidos no chão de fábrica, lanchonetes e academias de ginástica da empresa.
A política anti-tabagista da gigante de cigarros inclui a instalação de fumódromos para os fumantes, disse o porta-voz David Howard.
"Acreditamos que é a coisa certa a fazer e no momento certo, para atualizar as nossas políticas de administração de recursos humanos e também das pessoas que visitam as nossas instalações", disse Howard.
"Nós queremos apenas alinhar nossas políticas de uso de tabaco com a realidade que vive hoje a nossa sociedade", acrescentou o representante da empresa. A Reynolds vai permitir o uso de produtos do tabaco sem combustão, como os cigarros eletrônicos e rapé (tabaco finamente moído chamado snus (pronuncia-se 'Snoose').
A empresa também irá permitir o uso do Eclipse, um cigarro da marca Reynolds que usa uma ponta de carbono que aquece tabaco. Lançado em meados da década de 1990, o Eclipse tem distribuição limitada sendo um dos mais vendidos no refeitório na sede empresa na Carolina do Norte.
Entre os 5,2 mil trabalhadores da Reynolds, 18% são fumantes, o que está dentro da média da população dos Estados Unidos.
A Altria Group, dona da Philip Morris, maior fabricante de cigarros dos EUA, não permite que empregados fumem nas fábricas, escritórios, corredores e elevadores.
Funcionários com escritórios separados podem fumar no trabalho, mas para os demais existem áreas reservadas para o fumo.
Fonte: Estadão
UGT - União Geral dos Trabalhadores